Quem faz academia, ou tem interesse pelos esportes que envolvem musculação, certamente já ouviu falar do Whey Protein. Junto com a creatina é um dos suplementos favoritos de quem malha. Mas você sabe como esse tipo de proteína age para obter resultados? Quais seus benefícios e possíveis malefícios? Antes de colocar a proteína na sua coqueteleira e ir para o treino, conheça mais dessa febre.
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O que é o whey protein?
Antes de mais nada, a palavra Whey Protein significa proteína do soro do leite. Assim como o próprio sugere, essa proteína vem de produtos lácteos e fornece alfa-globina e beta-globina. De acordo com o portal UOL, essa segunda é a mais presente, pois facilita a digestão e a absorção. Ainda segundo o UOL, o Whey Protein garante ao corpo todos os aminoácidos que ele não produz.
Portanto, o composto é rico em nutrientes da cadeia BCAA (leucina, isoleucina e valina). Essa cadeia é importante para a produção e restauração de fibras musculares.
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Como o whey protein age no organismo
O whey protein traz vários efeitos positivos ao organismo. Mas seu uso principal diz respeito ao trabalho de aumento de massa muscular.
De acordo com o site americano Healthline, o whey age das seguintes maneiras para atingir esses resultados:
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- Blocos de sustentação: o whey protein fornece proteínas e aminoácidos, como já foi citado, e com isso formar a sustentação do crescimento muscular;
- Hormônios: além das proteínas, o whey aumenta os níveis de hormônios anabólicos. Esses hormônios aumentam o ganho muscular, como a insulina e outros;
- Rápida absorção: ao contrário de outras fontes de proteína, como alimentos de origem animal, o Whey é absorvido de forma muito mais rápida pelo corpo humano.
Tipos de whey protein
De antemão, existem três tipos diferentes de whey no mercado de suplementos. Muitas vezes isso gera bastante confusão em quem vai comprar. Por isso vamos explicar as diferenças de cada um.
- Concentrado: de acordo com o site Healthline, esse modelo tem entre 70% e 80% de proteína, mas por não passar por um processo tão apurado, também conserva outros nutrientes como açúcares (inclusive lactose) e gorduras. Segundo o Uol, esse modelo se torna menos eficiente na absorção de proteína;
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- Isolado: produzido através de um processo muito mais rígido que o concentrado, o isolado é quase proteína pura. Esse modelo conta com quase 90% de proteína e um teor muito menor de carboidratos, gorduras e outros nutrientes. Então, ele é muito mais pobre nutricionalmente que o anterior. Mas é uma grande opção para quem quer só proteína;
- Hidrolisado: o whey protein hidrolisado é aquele que passou por um processo anterior de quebra dos aminoácidos. Portanto, ele oferece menos nutrientes, mas com uma absorção mais veloz. Esse modelo é bastante indicado para quem tem gases ou má digestão com frequência. Apesar de ser mais caro e ter a absorção rápida, estudos já começam a apontar que isso não melhora tanto a performance no treino.
Qual a dose diária recomendada?
Existem duas recomendações principais com relação ao whey. De acordo com o Uol, o consumo deve se aproximar de 1 a 2 gramas da proteína para cada quilo corporal.
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O site Healthline, por outro lado, sugere algo mais generalista, dois scoops por dia, cerca de 25 a 50 gramas. Contudo, alguns especialistas recomendam que o whey seja apenas um complemento, e que o resto da dosagem protéica venha de alimentos. Além disso, vale fazer uma testagem, pois o suplemento pode ser desnecessário a depender do seu nível de proteína.
Quando tomar o whey protein?
Quando o Whey Protein chegou no mercado, acreditava-se que a melhor forma de consumir era no pré, durante e no pós-treino.
Entretanto, estudos atuais apontam que um consumo diário do suplemento pode ser até mais efetivo que o uso no período de treino.
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