No ano passado as lombadas eletrônicas foram instaladas em três fases – setembro, novembro e dezembro – e comparando o período de 2013/2014 com 2014/2015 todos os pontos tiveram redução no número de acidentes com vítimas. As primeiras vias a receber a fiscalização foram as ruas Bahia, República Argentina e Via Expressa, onde os acidentes caíram de 51 para 38.

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– Os acidentes e a velocidade diminuíram, mas os motociclistas continuam desrespeitando as regras. Eles passam pela lateral da rua para evitar a lombada. Na minha opinião, precisamos de mais lombadas na Rua Bahia, considerada um corredor da morte – reforça Nilson Wanka, dono de uma automecânica em frente à primeira lombada da via.

Na República Argentina, na Ponta Aguda, a moradora Luana Rosa percebeu não só a diminuição da velocidade, mas uma queda nas colisões. Entre outubro de 2013 e janeiro de 2014, 11 acidentes com vítima ocorreram na via e entre o mesmo período de 2014 e 2015 o número caiu para sete.

Nas ruas Amazonas, Antônio Treis, das Missões, Governador Jorge Lacerda, Gustavo Zimmermann, Hermann Huscher e Itajaí, onde os equipamentos foram instalados no dia 24 de novembro, os primeiros meses de funcionamento já mostram mudanças nas estatísticas. De 43 ocorrências registradas em 2013/2014, o número foi para 34 de novembro de 2014 até 31 de janeiro deste ano, uma queda de 20,93%.

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As últimas vias – José Deeke, Hermann Huscher e Gustavo Zimmermann – que tiveram as lombadas eletrônicas colocadas em 15 de dezembro também mostram uma queda no número de colisões no curto período, de oito para sete. Mas Jefferson Santos, residente à Rua José Deeke, afirma que a questão ainda não está resolvida. A velocidade na via continua sendo um grande problema:

– As lombadas foram colocadas em locais em que não inibem a alta velocidade. Outro problema é o cruzamento com a Rua Luiz Abry. O motorista que sai dali não passa pela lombada. Isso faz com que ele acelere por saber que nada irá lhe impedir de andar rápido – reclama.