Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, se entregou à Polícia Federal, em Joinville, nesta terça-feira (26). O caminhoneiro catarinense estava foragido desde 1º de setembro, e diversas dúvidas sobre o paradeiro do bolsonarista e a dificuldade de prender o caminhoneiro permeam a cabeça dos brasileiros.

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Zé Trovão utilizou as redes sociais para promover e organizar atos antidemocráticos marcados para 7 de setembro de 2021. Ele apareceu ao lado do cantor Sérgio Reis em um vídeo, gravado em Brasília, sobre uma suposta “invasão” ao Supremo Tribunal Federal.

Depois disso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao STF a abertura de inquérito contra os dois e ainda contra mais oito pessoas para apurar o caso. No dia 20 de agosto, Zé Trovão foi um dos alvos de mandados de busca e apreensão por incitação a atos antidemocráticos. Depois de descumprir as determinações judiciais, no dia 1º de setembro, Zé Trovão teve a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes.

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O bolsonarista fugiu para o México e ficou foragido por quase dois meses. A defesa tentou por diversas vezes conseguir habeas corpus para Zé Trovão, mas por uninamidade o STF recusou. O nome do caminhoneiro foi colocado na lista vermelha da Interpol, em que estão os brasileiros com mandado ativo de prisão.

Por quase dois meses Zé Trovão ficou no México e as autoridades brasileiras sabiam o paradeiro dele. Mesmo assim, o caminheiro não foi preso e, inclusive, pediu asilo político no país alegando “perseguição”.

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Zé Trovão havia dito que não retornaria ao Brasil enquanto tivesse risco de ser preso ao desembarcar no aeroporto. Porém, ele conseguiu retornar ao país sem ser interceptado pelas forças de segurança e se entregou para a Polícia Federal em Joinville nesta terça-feira.

O que levou Zé Trovão, o caminhoneiro bolsonarista, à prisão

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