O ano de 2014 foi incomum. Copa do mundo, eleições – conturbadíssimas, por sua vez -, mundo em recessão econômica e o Brasil protagonizando destaques bons e ruins. Após toda a montanha-russa de acontecimentos do ano que passou, o que empresários e profissionais podem esperar de 2015? O que melhora, o que piora e o que os especialistas dizem?

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Obviamente não podemos antecipar com certeza o que muda no ano que se inicia, mas podemos esperar uma melhora na confiança do comércio e da indústria brasileira. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, o índice de confiança na indústria (ICI) subiu 3,9% no último semestre de 2014, o que reflete justamente a calmaria do mercado após o fim de todos os eventos extraordinários do ano. A tendência é de que em 2015 essa confiança continue a aumentar lentamente, e não há previsões de piora.

O mesmo se aplica para a inflação, crescimento do País e confiança no comércio. Ou seja, ao que tudo indica, teremos um ano cauteloso e sem grandes prejuízos.

Após um ano de contenções e manobras financeiras características de um período eleitoral, 2015 deverá ser um ano cheio de reajustes para os brasileiros. Desde o empresário até o consumidor final, todos deverão sentir o impacto da atualização das taxas, resultante da soma do modelo econômico adotado atualmente ao crescimento tímido do País e à crise mundial.

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Países europeus em crise, responsáveis por uma parte considerável da clientela de indústrias brasileiras, não apresentam grande previsão de recuperação econômica, o que ainda mantém a incerteza no mercado interno e pode refletir negativamente nos resultados do PIB e, consequentemente, no crescimento. Ou seja, a incerteza ainda será o fator responsável por boa parte dos pontos negativos da economia do novo ano.

O que os especialistas esperam de 2015?

De acordo com a pesquisa Focus, que ouviu analistas financeiros sobre as projeções para 2015, para o próximo ano é esperada um variação de meio ponto na taxa Selic e uma variação de 0,02% na inflação, sendo que a expectativa para o PIB gira em torno de 1%. Ou seja, como disse anteriormente, 2015 não reserva grandes expectativas de crescimento nem mudanças muito drásticas no que tange à economia. As palavras que regem este ano são cautela e estabilização.

Para as empresas, o importante é trabalhar com metas baixas, condizentes com o momento econômico, além de compreender a situação geral do mercado antes de arriscar.

Para os profissionais, além de se manterem informados quanto às mudanças e tendências para 2015, é indispensável que aproveitem o momento para adquirir habilidades e conhecimentos que podem vir a ser úteis num momento economicamente complicado.

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No mais, realizar sempre um trabalho de qualidade é uma dica que se aplica a qualquer momento econômico e que serve para qualquer ano. Feliz 2015.