Prestes a passar pelo seu maior desafio – receber dezenas de milhares de argentinos para o confronto dos Hermanos com a Nigéria, na quarta-feira, os organizadores da Copa do Mundo em Porto Alegre tiveram uma “folga” neste domingo. E aproveitaram bem.
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Com um público de perfil diferente – muitas famílias e crianças -, houve poucos registros de problemas para os torcedores que acompanharam Coreia do Sul x Argélia no Beira-Rio. Boa parte dos problemas que ainda foram registrados na partida entre Austrália e Holanda não voltaram a ocorrer.
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Veja o que melhorou e o que ainda pode melhorar na avaliação de Zero Hora:
Trânsito e transporte de torcedores
Depois da série de congestionamentos que atrapalharam a chegada da torcida para Austrália x Holanda, na quarta-feira, a chegada da torcida foi tranquila. Como era domingo, havia bem menos carros nas ruas, e o transporte coletivo e as linhas especiais funcionaram bem.
Morador do bairro Petrópolis, o bancário Jorge da Cunha, 58 anos, chegou às 13h30min na área restrita. Pegou um ônibus e desceu na Rua José de Alencar, sem enfrentar quaisquer engarrafamentos. O mesmo ocorreu com Alberto Mury, 46 anos. O publicitário saiu da zona norte da cidade com os dois filhos e deixou o carro em um dos estacionamentos do shopping Praia de Belas.
Chegada de torcedores

Foto: Félix Zucco / Agência RBS
A Brigada Militar repetiu o modelo de Austrália x Holanda e manteve os acessos nas ruas transversais à Avenida Padre Cacique, além dos acessos na Avenida Borges de Medeiros, no Viaduto Dom Pedro I e no viaduto da Avenida Pinheiro Borda. Como a chegada do público foi mais espaçada, não houve aglomeração registrada.
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Segurança

Foto: Pedro Moreira / Agência RBS
A Brigada Militar mudou a estratégia do policiamento em relação aos outros dois jogos da Copa. Em um ensaio para a partida entre Nigéria e Argentina, o efetivo foi realocado, e houve presença muito maior do Choque nas proximidades dos acessos Sul e Norte e ao longo da Avenida Padre Cacique.
Entrada no estádio

Foto: Pedro Moreira / Agência RBS
A chegada de torcedores foi bem mais fluída do que no jogo de quarta-feira. Tanto os acessos Norte quanto Sul não registraram as mesmas filas e demora enfrentadas pelos torcedores de Austrália x Holanda.
Acessibilidade
Novamente, muitas pessoas com mobilidade reduzida utilizaram o carrinho disponibilizado pela prefeitura para pessoas com mobilidade reduzida.
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– É atendimento fora de série, todos os dias. Querendo usar, usa – resumiu João Carlos Bratkowski, 68 anos, enquanto desembarcava de um dos veículos próximo à entrada Sul.
Bares e alimentação
Com filas bem menores do que as de quarta-feira, os bares funcionaram bem. Quem optou pelos carrinhos que vendem cerveja pelos corredores também esperou menos. E o principal: sanduíche, cheeseburger e cachorro-quente não acabaram antes do intervalo, como na partida anterior. O torcedor conseguiu saciar a fome e a sede com tranquilidade neste domingo.
Banheiros
Tanto na arquibancada inferior quanto na superior, a espera foi menor. Na superior, mesmo com filas grandes, o tempo de espera era pequeno. Havia voluntários dentro dos sanitários, orientando os torcedores. Ainda que alguns banheiros tivessem um pouco de água no chão, havia pessoas limpando permanentemente.
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Voluntários e orientação

Foto: Pedro Moreira / Agência RBS
Coreanos e argelinos elogiaram bastante o serviço de orientação. Mesmo com visíveis dificuldade de comunicação em alguns momentos, houve poucos problemas no deslocamento dos torcedores estrangeiros. Apesar de ter perdido o ingresso para a partida, o engenheiro eletricista Moad Rouidi, 42 anos, era só elogios a voluntários e aos porto-alegrenses.
– São todos muito amáveis. Adorei a cidade – resumiu o argelino.
Saída de torcedores
Com a liberação para os pedestres das duas pistas da Avenida Padre Cacique, não houve maiores trantornos aos torcedores que deixavam o Beira-Rio. A iluminação melhorou com relação ao primeiro jogo. Porém, com o bloqueio de algumas ruas, o trânsito de veículos ficou lento em partes do bairro Menino Deus.