A venda de pastéis que carregam o nome dos candidatos à Presidência da República nas Eleições 2022 foi proibida no Rio de Janeiro pelo Ifood. As frituras estavam sendo vendidas na plataforma em duas unidades da Capital Carioca pela Gran Pastel Gourmet.

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Após a proibição, apenas o produto intitulado de “Ciro Gomes” foi mantido no cardápio com outra identificação. Confira abaixo:

Pastel Ciro Gomes: sabor carne seca, bacon e muçarela — 340 Nordeste;
Pastel Bolsonaro: sabor leite condensado, morango e chocolate branco — foi tirado do cardápio;
Pastel Lula: creme de lula — também retirado do menu;
Simone Tebet: sabor costela bovina, barbecue e provolone — retirado do cardápio.

A proibição das vendas começou na última sexta-feira, quando os produtos foram bloqueados no perfil do estabelecimento, com exceção do pastel Jair Bolsonaro, que ficou liberado durante o fim de semana.

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Em entrevista ao jornal Extra, a dona da pastelaria afirmou que o nome dos produtos teve a intenção de deixar descontrair o clima das Eleições este ano.

— As vendas estavam indo muito bem, quando na noite de sexta clientes ligaram para a loja dizendo que não conseguiam mais comprar os pastéis. Foi quando percebi a suspensão das vendas dos sabores do Ciro, Lula e Tebet. O do Bolsonaro ficou aberto. A mensagem dizia que eu estava indo contra as políticas do Ifood, então mandei um email para a plataforma perguntando o porquê de eu estar indo contra a política e por que o do Bolsonaro não foi suspenso como os outros — disse Alexandra Vieira.

Em nota o Ifood informou que a empresa acredita que o diálogo “é parte fundamental da democracia” e por ser uma plataforma sem possibilidade de debate, o conteúdo não é permitido. Veja nota na íntegra.

“O iFood acredita que o diálogo é parte fundamental da democracia. Com a proximidade das eleições, é natural que as pessoas queiram se manifestar, entretanto existem espaços adequados para o debate, interações e troca de ideias. Por sermos uma plataforma transacional, as funções que desenvolvemos não foram previstas para este fim, por isso este tipo de conteúdo não é permitido em nossa plataforma”.

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O que fez o iFood proibir a venda dos “pastéis dos presidenciáveis”

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