O que fazer com o 13º salário; veja dicas

Todo fim de ano a mesma dúvida habita os pensamentos de trabalhadores, aposentados e pensionistas: o que fazer com o 13º salário? Existem diferentes opções e destinos para dar para esse dinheiro: quitar contar atrasadas, deixar seus compromissos em dia, criar um fundo de emergência ou investir esse dinheiro.

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Obviamente que, escolher é a melhor alternativa para o seu 13º salário depende de você saber sobre seu atual momento financeiro, de vida e de perspectivas futuras, a curto, médio e longo prazo.

Mas, se você está cheio de dúvidas e quer ajuda para saber o que fazer com seu 13º salário, sem torrar tudo com gastos descontrolados, veio ao texto certo! Confira nossas dicas abaixo!

O que é o 13º salário

O 13º salário é um dos direitos do trabalhador, no regime CLT, garantido por lei durante o governo de do ex-presidente João Goulart, através da Lei 4.090, de 13 de julho de 1962 e regulamentada pelo Decreto 57.155, de 3 de novembro de 1965.

No Brasil, a lei estabelece que ele deve ser pago ao empregado em duas parcelas até o fim do ano, em um valor correspondente a um doze avos (1/12) de cada remuneração mensal trabalhada.

Em geral, o 13º costuma ser pago em duas parcelas, a primeira até o último dia do mês de novembro e a segunda até o dia 20 de dezembro.

Por ser um “dinheiro extra” no fim do ano, muitas pessoas se esquecem de utilizá-lo para começar bem o ano e com os compromissos em dia, e acaba, gastando quase todo ele até o o fim de dezembro.

Nessas horas, é importante segurar os impulsos consumistas do Natal e do Ano Novo, e deixar pelo menos uma parte dele para se planejar e começar o próxima ano com as finanças em dia.

Planeje seu 13º salário

Utilizar o 13º salário com sabedoria e planejamento é o melhor caminho para você transformar esse recebimento em algo que vá deixar o seu próximo ano ou seu futuro muito mais tranquilo.

Você deve levar em conta seu momento financeiro e o que você pretende fazer pelos próximos meses e anos, se deseja guardar dinheiro para comprar um automóvel, imóvel ou investir a longo prazo.

De qualquer forma, adotar novos hábitos para cuidar melhor do seu rendimento de final de ano, e do seu dinheiro de maneira geral, já é um ótimo começo.

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O que fazer com o 13º salário

Em geral, a maioria dos brasileiros estão acostumados a utilizar o 13º salário de quatro formas: 

• Para quitar dívidas atrasada
• Para colocar na poupança
• Para abrir uma reserva de emergência
• Para começar a investir

1 – Para quitar dívidas e compromissos no começo do ano

Para muitas pessoas, 2021 acabou sendo um ano financeiramente problemático, com muitas dívidas feitas que, às vezes, se somaram a débitos que já existiam.

Para voltar a ter uma vida financeira sadia e equilibrada, é preciso dar com conta desses débitos e ficar livre das dívidas. E o 13° salário, nessas horas, acaba sendo uma ótima alternativa para quitar esses compromissos pendentes.

Um ótimo caminho é entrar em contato com seus credores, para renegociar os débitos pendentes, ou acionar organizações como o Serasa que ajudarão você a renegociar seus débitos.

Renegociar suas dívidas possibilitará que você pague suas dívidas com desconto, já que o interesse do credor é o de receber. Assim, você conseguirá economizar uma parte do seu 13° salário para o Natal, Ano Novo, para um fundo de reserva ou para investir.

É preciso também levar em consideração as contas que chegarão no começo do mês de janeiro. São as parcelas do IPTU, IPVA, gastos com a faculdade, materiais escolas, seguros de carro ou imóvel, entre outros compromissos que chegam no começo do ano.

Portanto, é bom reservar uma parte do valor do seu 13° salário par quitar com esses compromissos e não começar o ano no vermelho.

Começar o ano com os gatos já planejados e direcionados dará tranquilidade para você no fim do ano e possibilitará que o seu 13º salário seja gasto de forma muito mais administrada e inteligente.

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2 – Criar uma poupança 

Ainda que a prioridade seja o pagamento das dívidas existentes, é necessário reservar e separar uma parte do seu 13º salário. Para a maioria das pessoas existe duas alternativas: colocar esse valor numa Poupança ou em um fundo de emergência.

A Poupança acaba sendo o caminho mais comum em virtude dessa ser uma solução segura e fácil de fazer, já que é necessário apenas abrir uma conta poupança em qualquer banco e começar a colocar dinheiro nela.

Porém, a Poupança apresenta algumas desvantagens. Logo, existem opções igualmente seguras, fáceis e mais rentáveis para você cuidar com mais carinho do seu futuro e dinheiro.

Isso porque a Poupança é um dos rendimentos menos rentáveis, já que ela rende apenas 4,5% ao ano. Ou seja, a poupança rende bem abaixo que os investimentos em renda fixa ou variável.

A caderneta de Poupança gera um rendimento inferior a inflação. Logo, deixar o seu dinheiro ali por algum tempo não será benéfico, pois no momento de retirar ele, na verdade, você estará perdendo poder de compra.

Isso acontece porque os valores não acompanharam o andamento dos preços praticados no mercado.

3 – Reserva de emergência

Uma ótima saída financeira, para estar prevenido contra qualquer imprevisto, é ter uma reserva de emergência.

O melhor para se fazer é dedicar uma parte do seu salário, todo mês, para alimentar sua reserva para que, com o tempo, os valores possam ser consideráveis.

E com o 13º salário, não poderia ser diferente. Reserve uma parte dele para sua reserva de emergência, para deixá-la ainda mais recheada e se futuro financeiro mais tranquilo.

A reserva financeira ajudará você em períodos difíceis, caso você perca seu emprego e fique desempregado, ou pode dar uma ajuda extra na hora de comprar um automóvel ou o imóvel dos seus sonhos.

4 – Comece a investir

Se a Poupança não é o melhor caminho para um investimento rentável, o que devo fazer?

Aproveite seu 13º salário e comece a investir parte dele em alguns tipos de investimento. Essa é a porta de entrada perfeita para você começar no mundo dos investimentos e se relacionar com ele.

Investir parte do seu 13º pode ser o pontapé para algo muito maior, como comprar sua casa própria, fazer uma grande viagem ou comprar o carro que você tanto queria.

Logo, para ver seu dinheiro rendendo é preciso ir atrás de opções financeiramente mais vantajosas, e que rendam mais do que a Poupança.

Para fazer seu pagamento render mais, indicaremos abaixo três ótimos investimentos para você aplicar uma parte do seu 13° salário e fazer ele render muito mais!

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é uma ótima pedida para aqueles que procuram investimentos a longo prazo e que preferem combinar segurança, liquidez e evitar as altas variações de outros investimentos.

No Tesouro direto, você será um credor do governo, já que este tipo de investimento funciona como se estivesse sendo feito um empréstimo para o Governo Federal, que utiliza esses valores para investir na infraestrutura do país e em outros tipos de ações e empreendimentos.

Esse é um dos principais investimentos de renda fixa. Mas o que isso quer dizer?

Significa que ao aplicar valores nessa modalidade de investimento, você saberá de antemão o valor que você receberá de volta, quando puder sacar o valor total é claro.

Logo, se você tem um perfil de investidor mais conservador e pretende utilizar seu 13º salário em uma carteira de investimentos que seja simples e segura, o Tesouro Direto será, sem sombra de dúvidas, a melhor opção para seu caso.

Investir em bancos: CDB

Há também investimentos similares ao Tesouro Direto é que podem ser rentáveis, atraente e ser o melhor caminho para você.

É o caso do CDB ou Certificado de Depósito Bancário! Essa modalidade de investimento funciona como o Tesouro Direto, porém com outros responsáveis. Neste caso, os responsáveis por esses títulos de renda fixa são as instituições bancárias.

Assim como o Tesouro Direto, o CDB é mais rentável que a poupança, além de ser um investimento que também é simples, seguro e que não te deixará na mão, já que é assegurado pelo FGC, ou Fundo Garantidor de Créditos.

Bolsa de Valores

Esta última opção de investimento demandará de você maior conhecimento. Mas calma, investir na Bolsa de de Valores não é o Bicho Papão que todos acham que é.

Apesar de muitas pessoas acreditarem que investir em ações consiste em percorrer um caminho arriscado e perigoso, isso é um mito. 

A verdade é que esse tipo de investimento é mais simples do que parece, sendo possível investir sem abrir mão totalmente da sua rentabilidade e segurança.

Aliás, cada vez mais brasileiros estão investindo na bolsa e ocupando esse cenário, que antes parecia inatingível ou inacessível.

Optar pelo investimento na Bolsa é o melhor caminho para aqueles que sonham mais alto e procuram pelos maiores rendimentos.

O sucesso nessa empreitada depende muito do investidor ter um olhar analítico e apurado, para observar as transformações do mercado e comprar ou vender ações de empresas na hora certa. E claro, colher os frutos dos resultados das suas movimentações bem sucedidas.

Entretanto, não só de ações vive o investidor da Bolsa de Valores. Nela, é possível investir em outros tipos de ativos, como: opções, ETFs, fundos imobiliários (FIIs) e muitos outros.

Investir na Bolsa de Valores abre para você a possibilidade de ter uma carteira de investimentos diversificada e que aumentará suas chances de sucesso.

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