Acompanhei essa semana uma polêmica em um site de games especializado em Playstation. A controvérsia é que eles escolheram Spider-man 2 como jogo do ano, enquanto muitos sites e premiações elegeram Baldur’s Gate 3.

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Pelo jeito, o site sabia que ia dar polêmica, porque publicou uma grande explicação de como foi feita a seleção, que levou em consideração os votos não somente dos editores da publicação, mas, também, dos leitores. Baldur’s Gate 3 ficou em segundo lugar e uma parte dos jogadores trouxe a indignação com o resultado nos comentários.

Isso me fez pensar nos critérios de cada pessoa para selecionar o jogo do ano. Pelo que deu para entender desse site, muita gente não jogou Baldur’s Gate 3 e se divertiu muito com Spider-man 2. Parece justo, não é mesmo?

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Confesso que eu mesma fiquei indignada com o resultado, apesar de não ter jogado nenhum desses dois jogos. Bem bobalhona mesmo. Mas isso tem a ver com os critérios que eu acho que devem ser levados em consideração para se escolher o jogo do ano.

Para mim, o principal fator que deveria ser levado em conta é se o título trouxe alguma coisa de novo para o mundo dos videogames, se ele fez algum avanço, se parece que a gente chegou a um novo patamar com esse jogo.

Claro que um game assim não é todo dia que aparece. Mas, se tivermos sorte, podemos ser agraciados com um desses em 12 meses.

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Pelo que eu já li sobre Baldur’s Gate 3, ele foi um passo muito legal em direção a RPGs cada vez mais imersivos e envolventes. Mesmo que eu não tenha jogado esse game, vê-lo em listas de melhor do ano não me incomoda nem um pouco. Aliás, parece ser uma escolha sensata.

Porém, convenhamos que a galera que votou no Spider-man 2 no site que eu comentei no início do texto não está errada. Porque precisamos falar sobre algo que pesa bastante nessa escolha.

Qual jogador hoje em dia tem como dar uma opinião sensata sobre o jogo do ano? Pense aqui comigo. Para a pessoa dar uma opinião bem relevante, o ideal seria ela ter jogado, pelo menos, todos os lançamentos de peso do ano.

Se a gente ficar só nos jogos de estilo RPG e RPG de ação, temos games como Zelda: Tears of the Kingdom, Baldur’s Gate 3, Diablo IV, Final Fantasy 16, Starfield e Hogwarts Legacy. Levando em consideração só esses títulos, são quantas horas para terminar cada um? E quanto custa comprar todos no lançamento?

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Fora esses, houve outros destaques, como o próprio Spider-man 2, Super Mario Bros. Wonder, Alan Wake 2 e o remake de Resident Evil 4, só para citar alguns. Haja tempo e dinheiro!

O que ocorre na prática é que a maioria de nós jogadores escolhe um ou poucos lançamentos no ano para investir nosso dinheiro.

Com isso, claro que a galera que trabalha nos sites especializados em videogames vai poder ter uma opinião mais sensata, já que faz parte do trampo deles jogar os lançamentos. Deveriam só eles então selecionar o destaque do ano?

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Difícil a resposta para essas questões. A cada jogador cabe pensar o que vale mais para ele como critério na escolha do jogo do ano. Qual o seu?

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