A duplicação do Eixo Industrial de Joinville está em andamento há dois anos e meio e ainda deve continuar até agosto deste ano, de acordo com o contrato. Por isso, reunimos informações sobre o que falta para a conclusão, assim como para a entrega do elevado em construção na mesma região.
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As obras nas ruas Edgar Nelson Meister e Hans Dieter Schmidt, conhecidas como Eixo Industrial, começaram em novembro de 2019. Desde então, foram executados 80% dos trabalhos, segundo a Secretaria de Infraestrutura do Estado (SIE) – em outubro do ano passado, eram 75%.
A previsão inicial era finalizar as obras em dois anos, mas o contrato foi prorrogado até 15 de agosto de 2022. De acordo com a SIE, houve atraso no cronograma por causa da necessidade de deslocamento de postes da Celesc. Havia serviços da obra que dependiam deste trabalho para serem concluídos.
A empresa terceirizada da Celesc concluiu o deslocamento e a executora da duplicação já começou a fazer as alças de acesso ao elevado, que está em construção na rótula da Schulz. Toda a pavimentação do Eixo Industrial foi concluída em abril.
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Segundo o Estado, a duplicação está na fase de implantação e conclusão da sinalização viária vertical e horizontal, como pintura das faixas, instalação de placas e pórticos – o trecho da Hans Dieter Schmidt está mais avançado. Também está em fase final a implantação da ciclovia e calçadas.
O contrato tem investimento de R$ 35 milhões, mas já sofreu R$ 8,8 milhões em reajustes e R$ 6,5 milhões em aditivos. Com isso, o valor total da obra já soma R$ 50,6 milhões.
Elevado deve ficar para 2023
O elevado localizado entre as rodovias Hans Dieter Schmidt e Edgar Meister está com 10% das obras executadas, de acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Estado. Até o momento, foram realizados os trabalhos de estaqueamento e fundações, além da concretagem dos pilares e prolongamento da galeria de drenagem.
O contrato teve início em setembro do ano passado e estava previsto para ser concluído no próximo dia 22. Porém, o Estado prorrogou o trabalho em mais oito meses, com nova estimativa de término para 17 de janeiro de 2023.
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Segundo a SIE, a prorrogação aconteceu porque foram necessárias interferências na rede de alta tensão da Celesc e na rede de gás da SCGÁS. As duas foram resolvidas e deslocadas pelas concessionárias.
O trânsito no local pode ter alterações em breve, já que está sendo estudado e planejado pela SIE a implantação de alças de desvio. O objetivo é garantir a segurança dos usuários das vias e dos trabalhadores da obra. O Estado deve divulgar ainda neste mês o mapa de desvio, que “será pontual, sem necessidade de longos deslocamentos”.
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