A prefeita de Trombudo Central, Geovana Gessner (MDB), precisou amputar a perna esquerda por conta de um quadro grave de trombose. Internada desde sexta-feira (20) em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, Geovana já estava há alguns meses em tratamento, mas na última semana a situação piorou e exigiu a hospitalização na UTI.

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Respirando com a ajuda de aparelhos, a chefe do Executivo da pequena cidade foi submetida a uma cirurgia de emergência na segunda-feira (23) que resultou na amputação. Abalada com a situação, a família de Geovana agradeceu as correntes de oração e o apoio oferecido por amigos e desconhecidos. A mulher é casada, tem 39 anos e é mãe de uma menina de três anos.

Segundo a assessoria da prefeitura, a política passou por cirurgias ao longo deste ano por causa da trombose, mas decidiu se manter no cargo em que foi reeleita nas últimas eleições mesmo diante do tratamento delicado com anticoagulantes. Na sexta, Geovana apresentou complicações nas pernas e precisou ser operada no Hospital Regional do Alto Vale, em Rio do Sul. Nesta segunda, então, outro procedimento.

O estado de saúde da prefeita não foi atualizado na manhã desta terça-feira (24). Na noite passada ela seguia na UTI, respirando com ajuda de aparelhos.

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O que é a trombose

De acordo com o Ministério da Saúde, a trombose ocorre quando há formação de coágulos no interior dos vasos sanguíneos, impedindo a circulação regular do sangue para o coração. Em 90% dos casos, as veias mais atingidas pela doença são dos membros inferiores (pernas e coxas). Além de bloquear o fluxo de sangue, o coágulo causa inchaço e dor na região.

O problema maior é quando essa “massa de sangue” se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, em um processo chamado embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves, afirma o MS.

Fatores de risco

O caso da prefeita não foi detalhado pela equipe médica dela até a publicação desta notícia, mas em episódios de trombose há os fatores de risco reconhecidos cientificamente. Tabagismo e outras condições aumentam as chances do surgimento de uma trombose, como o uso de anticoncepcionais ou tratamentos hormonais, varizes, insuficiência cardíaca, câncer, internações, obesidade e histórico familiar.

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