O jogador francês Dimitri Payet prestou depoimento na Delegacia de Atendimento à Mulher no Rio de Janeiro em 16 de abril e negou as agressões contra a advogada catarinense Larissa Ferrari. O documento foi vazado nesta sexta-feira (25) à imprensa. Os dois tiveram um caso até o começo de 2025. O jogador é casado há 18 anos com Ludivine Payet, com quem tem quatro filhos.
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Larissa Ferrari tem 28 anos e afirmou ter tido um caso com o meia francês de agosto do ano passado até março de 2025. Ela acusa Payet de agressões físicas, piscológicas e sexuais; e afirma que ele usava de chantagem emocional para obter favores durante os atos.
Entre as acusações dela estão agressões físicas durante o sexo e outras situações como obrigá-la a colocar o rosto dentro do vaso sanitário e beber a própria urina. Ela também alega que o jogador urinava nela durante o sexo.
O que diz a defesa de Payet
Em depoimento, Payet admitiu a relação extraconjugal com Larissa, mas alega que todas as situações relatadas eram consentidas e faziam parte de fetiches.
Larissa afirma ter transtorno Borderline, caracterizado por variações de humor e hipersensibilidade a relações pessoais. Ela garante que Payet sabia da situação, mas mesmo assim a submeteu às situações citadas, aproveitando-se dela.
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– Dimitri sabia da minha paixão e de problemas psicológicos, usando isso contra mim. Dimitri me convenceu a colocar minha cabeça no lixo, no vaso sanitário, me fez tomar minha própria urina e outras bizarrices sexuais -, contou a mulher, de acordo com o G1.
Payet alega que não sabia da situação de Larissa. Ele garante que ela nunca o informou sobre qualquer transtorno.
A advogada expôs fotos com marcas de hematomas no corpo, que, segundo ela, seriam agressões. O francês diz que todas são resultados das práticas sexuais em que ambos estavam de acordo e que muitas vezes pedaços de madeira faziam parte dos fetiches. Além disso, a pele clara dela tornou as marcas mais fortes. Ele alegou ainda que os tapas seriam também pedidos dela.
Negativa do jogador em manter relacionamento
Ainda de acordo com o depoimento de Payet, Larissa queria manter o relacionamento entre os dois na França, uma vez que o contrato do jogador do Vasco estaria perto do fim. Com a negativa do jogador, Larissa o teria ameação após não ter uma mensagem respondida. Ele alega que a advogada disse que “contaria seus segredos” caso não houvesse uma resposta à mensagem em quatro horas.
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Ao G1, Larissa disse que continuará buscando a justiça.
-Eu sabia que ele negaria [as agressões]. Mas eu continuarei buscando a justiça, por mim e por todas que se calam diante de abusos. O dinheiro, a fama dele e o machismo não irão me calar – disse.
Relembre o caso
Um romance extraconjugal entre o jogador francês do Vasco, Dimitri Payet, e a advogada catarinense Larissa Ferrari virou assunto no meio do futebol. Após o assunto se tornar público, a moça se manifestou nas redes sociais.
O portal Leo Dias foi o primeiro a tratar sobre o então suposto romance e classificou como “traição” porque o camisa 10 vascaíno é casado há 18 anos com Ludivine Payet, mãe de seus quatro filhos.
Na ocasião, a catarinense afirma que conheceu o jogador por meio de um perfil fake nas redes sociais utilizado pelo atleta. Ainda de acordo com o portal Leo Dias, Larissa Ferrari afirmou que, mesmo casada, retribuiu o interesse de Payet porque estava vivendo problemas em seu relacionamento e é torcedora do Vasco. Eles teriam começado a conversar em agosto de 2024.
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Em seguida, ela teria terminado seu casamento e passado mais tempo no Rio de Janeiro porque Payet mora sozinho no Brasil, enquanto Ludivine e seus quatro filhos seguiram na França.
No entanto, o relacionamento entre os dois começou a ficar abalado após ela desconfiar que o francês estaria convidando outras amigas para os jogos do Vasco.
A advogada catarinense usou as redes sociais para se manifestar sobre o assunto e afirmou que não se envolveu com Payet por interesse.
— Agora obviamente todo mundo vai cair matando em cima de mim porque obviamente sempre vai sobrar para a mulher mais que para o homem, mesmo que inicialmente estávamos na mesmas condições. Uma coisa que quero deixar claro é que nunca foi por dinheiro. Nenhuma necessidade disso. Não tem muito o que eu falar porque não tem explicação nem nada que justifique. Mas uma coisa que quero deixar extremamente claro é que nunca foi por dinheiro, nem antes, nem agora. Inclusive, a última vez que fui pro Rio, fui de ônibus — disse Larissa em um vídeo publicado no seu Instagram.
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Em seguida, Larissa expôs em redes sociais as marcas de agressões sofridas, segundo ela, pelo jogador. O caso ganhou ainda mais repercussão e outros assuntos como as intimidades e fetiches durante as relações sexuais de embos, segundo ela, forçadas.










