As investigações sobre o desaparecimento do menino de 2 anos, que foi encontrado com um casal em São Paulo, continuam. A Polícia Civil aguarda a autorização para a quebra de sigilo bancário dos investigados para continuar o inquérito que foi aberto há um mês. Duas pessoas, que foram presas no dia do encontro da criança, foram soltas pela Justiça. As informações são do g1 SC.
Continua depois da publicidade
Saiba como receber notícias do NSC Total no WhatsApp
De acordo com a polícia catarinense, a investigação sobre o caso ainda não foi concluída. No entanto, outros detalhes não foram divulgados.
A criança foi encontrada dentro de um carro em 8 de maio com um homem e uma mulher em São Paulo. Segundo a família, ela desapareceu no fim de abril.
Investigação de desaparecimento de menino tem quebra de sigilo de celulares e aplicativos em SC
Continua depois da publicidade
O desparecimento começou a ser investigado pela Polícia Civil em 5 de maio. O menino foi visto pela última vez com a mãe em 30 de abril. A mulher, no entanto, foi hospitalizada dias depois do desaparecimento, segundo familiares.
A partir do boletim de ocorrência feito pela família, a equipe encontrou o menino com um homem e uma mulher dentro de um carro. Conforme a investigação, o suspeito teria aliciado a mãe da criança e a suspeita ficaria com ela.
A mãe do menino, de 22 anos, e o homem teriam se conhecido quando a mulher entrou em grupos sobre gravidez nas redes sociais após descobrir a gestação. No primeiro momento, ela teria negado entregar a criança, mas dois anos depois decidiu “doar” o filho de forma espontânea.
Ainda segundo a polícia, a investigação também buscava descobrir se houve algum tipo de troca financeira na entrega da criança aos dois. No entanto, precisava de autorização da Justiça para quebra de sigilo bancário.
Continua depois da publicidade
Após cerca de um mês presos, Roberta Porfírio e Marcelo Valverde Valezi, que são investigados, foram soltos. A reportagem procurou a defesa deles, que informou que não irá se manifestar.
Família visitou a criança
A mãe e os avós do menino visitaram a criança no abrigo onde ela está acolhida desde que chegou em Santa Catarina. A informação foi confirmada pelo advogado da família, Jorge Conforto. O encontro ocorreu há cerca de duas semanas.
Segundo ele, os avós pediram à Justiça que a guarda provisória seja dada a eles. O pedido, no entanto, segue sem resposta. Procurado pela reportagem, o Tribunal de Justiça informou que não irá se manifestar.
Leia também:
Desaparecimento de menino em SC pode revelar “ponta de iceberg” de esquema de tráfico de pessoas
Continua depois da publicidade
De desaparecimento a tráfico de pessoas: os detalhes do caso do menino de SC encontrado em SP