Na noite de 31 de maio de 2009, o voo Air France 447, que partiu do Rio de Janeiro com destino a Paris, desapareceu dos radares durante a travessia do Oceano Atlântico. A tragédia, que vitimou todas as 228 pessoas a bordo, é até hoje um dos acidentes aéreos mais impactantes da história da aviação.
Continua depois da publicidade
Siga as notícias do Hora no Google Notícias
Clique e participe do canal do Hora no WhatsApp
15 anos após o acidente, estreia no Globoplay o documentário “Rio-Paris: A Tragédia do Voo 447”, recontando em detalhes os momentos finais do voo e o impacto do desastre nas famílias das vítimas e na indústria da aviação.
Continua depois da publicidade
Entenda o que aconteceu na tragédia do voo Rio-Paris 447
O voo
O Airbus A330-203 decolou do Aeroporto Internacional do Galeão às 19h29, horário local, com previsão de chegada ao Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, na manhã seguinte. A bordo, havia uma tripulação experiente composta por três pilotos e nove comissários, além de 216 passageiros de diversas nacionalidades.
A composição da tripulação incluía o comandante Marc Dubois, de 58 anos, com mais de 11 mil horas de voo, o copiloto David Robert, de 37 anos, com cerca de 6.500 horas de voo, e o também copiloto Pierre-Cédric Bonin, de 32 anos, com 2.936 horas de voo. Os passageiros eram em sua maioria eram brasileiros e franceses, incluindo executivos, turistas, e famílias que retornavam ou seguiam em viagem.
Continua depois da publicidade
A queda e os esforços de resgate
Às 02h14 UTC (23h14 horário de Brasília), a aeronave entrou em uma zona de fortes turbulências e falhas técnicas começaram a ocorrer. Os pilotos perderam o controle do avião após os sensores de velocidade congelarem, resultando em leituras incoerentes. Em meio à escuridão do oceano e sem referências visuais, o avião entrou em um ângulo de inclinação excessivo e, após uma série de manobras descoordenadas, caiu no mar.
Os destroços principais do voo AF 447 foram localizados quase dois anos após o acidente, em abril de 2011, a uma profundidade de aproximadamente 3.900 metros, no leito do Oceano Atlântico. A recuperação dos corpos e das caixas-pretas foi um esforço complexo e caro, que envolveu tecnologias avançadas e equipes de busca internacionais.
Investigação e conclusões
A investigação liderada pelo Bureau d’Enquêtes et d’Analyses (BEA), órgão francês responsável pela segurança na aviação civil, apontou que uma combinação de falhas técnicas e erro humano levou ao desastre. A principal causa técnica foi o congelamento dos tubos de Pitot, que fornecem dados de velocidade ao sistema de controle de voo. O relatório final destacou ainda a falta de treinamento adequado dos pilotos para manejar a aeronave em situações de perda de dados críticos.
Continua depois da publicidade
O documentário
Com entrevistas exclusivas, imagens inéditas e uma análise aprofundada das investigações, o documentário promete trazer novas perspectivas sobre os eventos daquela fatídica noite e honrar a memória daqueles que perderam suas vidas.
O documentário pode ser assistido no Globoplay, oferecendo uma visão detalhada de um dos acidentes aéreos mais trágicos da história recente.
Leia mais
Como está elenco de “Harry Potter e e Prisioneiro de Azkaban”, 20 anos depois