Foram 32 dias de Copa do Mundo. Nesse tempo, os times catarinenses fizeram uma intertemporada para aprimorar a parte física e tática. Muitos atletas foram contratados e outros dispensados. Além disso, todos as equipes tiveram mudanças na formação titular. Os times investiram para mudar suas situações nas tabelas das séries A e B. O JEC quer se manter no G-4, lugar em que o Avaí quer chegar. Chapecoense, Criciúma e Figueirense querem escapar do rebaixamento. Confira ao lado oque mudou.

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Avaí: o que aconteceu

A grande novidade do Avaí durante a Copa foi a chegada do técnico Geninho. O Leão foi cauteloso nas contratações pois o clube ainda não conseguiu recuperar sua saúde financeira. Pouco antes do fim do Mundial, o Leão encontrou dificuldades em pagar o salário dos atletas, que chegaram a não treinar um dia por causa disso.

O Avaí fez poucas contratações, que foram bem pontuais e podem ajudar, principalmente no caso do volante Diego Felipe. O acerto com Geninho foi importante. Ele é um técnico experiente, que sabe extrair mais dos atletas. O fundamental é aproveitar esses dois jogos seguidos em casa. Duas vitórias colocam o time próximo do G-4.

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Chapecoense: o que aconteceu

Após ser recusada por técnicos como Caio Júnior e Gilson Kleina, ter outras opções inviabilizados por questões contratuais e não encontrar consenso em nomes como Argel Fucks e PC Gusmão, a Chapecoense decidiu manter o interino Celso Rodrigues. Após a saída de Gilmar Dal Pozzo, Rodrigues dirigiu a Chape em três jogos e conseguiu duas vitórias.

A grande esperança da Chapecoense para a volta da Série A é, com certeza, Bruno Rangel. Ele é a esperança de gols e bons resultados no time. A diretoria acertou em cheio na contratação. Entre os outros reforços, Richely é o destaque, mas está lesionado e não poderá fazer sua estreia no sábado, contra o São Paulo.

Criciúma: o que aconteceu

O Tigre chegou a anunciar a contratação do atacante Douglas Tanque, no entanto, poucos dias depois de o jogador chegar a Criciúma, o clube divulgou em seu site que a diretoria não chegou a um acordo financeiro com os representantes do jogador. Além disso, o gerente de Futebol Guto Silva pediu demissão.

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O Criciúma trouxe Zé Carlos – que a torcida tanto pediu – e mais alguns atletas interessantes. Acho que o elenco é bom, tem vários jogadores com experiência em times de séries A e B. Mas o mais importante para o Tigre é ter um esquema tático definido. Um sistema de jogo que permita trocar peças e manter o bom futebol.

Figueirense: o que aconteceu

O Figueira foi ao mercado sul-americano e acertou com o lateral chileno Cereceda e o atacante argentino Fornaroli. Mas o que marcou durante a Copa foi a polêmica com França. Após sofrer acidente de carro na saída de uma casa noturna, o volante foi demitido. Porém, ele pediu desculpas e foi reintegrado pelo presidente Wilfredo Brillinger.

O Figueira fez boas contratações. Os oito nomes que chegaram conseguiram suprir as deficiências do elenco. O reforço mais importante foi Kleber. Ele pode ser uma referência pela qualidade que tem. Mas só nomes não adiantam. O Guto precisa utilizá-los. O que ele vinha fazendo não funcionava por não haver qualidade. Agora há.

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Joinville: o que aconteceu

Sem chapa de oposição, o presidente Nereu Martinelli se reelegeu em assembleia ordinária. A novidade ficou por conta Jurandir da Silva, que assumiu a vice-presidência do clube no lugar de Vilfred Schpaitz.

As lições do ano passado fizeram o JEC investir num 2014 diferente. A diretoria tricolor colocou a mão no bolso e decidiu aplicar recursos na contratação de cinco novo jogadores para a retomada da Série B. Tudo para não ver o filme de 2013 se repetir neste ano. Agora, os cinco reforços dão a esperança de que 2014 será diferente.