Não é incomum encontrar animais que tenham, ao longo de sua existência, alguma relação a eventos mundiais, como por exemplo o polvo Paul, que acertou todos os resultados da Copa de 2010. Entretanto, nenhum deles tem um histórico tão assustador quanto o “peixe do fim do mundo”. Oriundo de uma lenda, o Peixe-Remo estaria ligado a tragédias naturais. Continue a leitura para saber de onde vem a fama apocalíptica desse peixe.
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O que é o peixe do fim do mundo
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De acordo com o site da ONG americana Ocean Conservancy, o Regalecus glesne, como é seu nome científico, é um dos seres marinhos mais grandes e com aparência mais única de todo o mundo. Para se ter uma ideia, o peixe tem cerca de 10 metros, o que permite que vários outros animais nadem somente pela corrente produzida por sua cauda.
Entretanto, seu impacto não vem de seu tamanho. Sua alimentação, por curiosidade, se baseia apenas em pequenos crustáceos e planktons. Além disso, seu habitat natural geralmente é muito profundo, ficando localizado cerca de um quilômetro abaixo da superfície marinha. Quando necessário, a estrutura corpórea desse animal auxilia em sua camuflagem. Logo, de onde vem sua fama de “peixe do fim do mundo”?
Como já é de se imaginar, é muito raro que se encontre um Peixe-Remo na superfície da água, justamete por ele viver em uma parte muitro profunda do oceano. Logo, sua existência é pouco vislumbrada na parte oriental do mundo, local em que geralmente a espécie se desenvolve. Então, é comum que, com o passar do tempo, algumas lendas surjam acerca das poucas aparições do animal na superfície.
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Por que o peixe é associado à tragédias
E uma das mais comuns, de acordo com o site Euroweekly News, deriva do folclore japonês. O escrito diz que, se você der o azar de encontrar esse animal, alguma tragédia natural como tsunamis ou terremotos irá acontecer. Para sustentar a hipótese, o Ocean Conservancy destacou que, no famoso terremoto de 2011 no Japão, um dos mais catastróficos da história, mais de 20 peixes-remos vieram para a superfíce.
Com isso, a crença ficou ainda mais forte. Recentemente, em janeiro de 2024, um peixe-remo foi visto em uma praia da Tailândia, algo que chamou a atenção de quem acredita na lenda. Um deles foi visto também no México nesse ano – sem eventos catrastróficos em suas conseguintes aparições. Logo, evidentemente, isso não passa de uma lenda sem comprovação científica.
Não há, então, motivos para temer suas aparições. O que deve-se fazer é preservá-los pelo importante papel que têm no ecossistema marinho.
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