Depois de anos de estudo e dedicação, o concurseiro realiza sua meta: passa no tão almejado concurso. E agora? Pois é, alguns candidatos focam tanto no processo seletivo que deixam para segundo plano a análise se realmente a vaga corresponde às expectativas.

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Para o doutor em psicologia organizacional e do trabalho Ramiro Zinder é importante conversar com pessoas que já atuam na organização pretendida, para que não haja

frustração após assumir o posto.

– É importante saber como é a relação com os chefes, se há possibilidade de crescer ou se tem muita burocracia – avalia Zinder, que considera fundamental que o candidato

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saiba qual a cultura da organização.

Setor público ou privado?

O professor Marcus Gaudenzi de Faria, da Evolução Concursos e auditor fiscal da Receita Federal do Brasil, ressalta que o serviço público deve ser considerado como qualquer outro emprego da iniciativa privada.

– As pessoas precisam visualizar a importância e a relevância para a sociedade, que depende desse serviço – comenta o especialista.

Faria acredita que atualmente as pessoas se interessam mais pelo serviço público em função da estabilidade e não tanto pelos salários, que, segundo ele, não têm tanta disparidade em relação à iniciativa privada.

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Faria afirma ainda que em setores aquecidos, como o de engenharia, é possível ganhar mais na iniciativa privada. Em cargos de nível técnico, porém, a remuneração no setor público costuma ser maior.

Para os que ainda não passaram, Zinder lembra que confi ança e persistência são as características essenciais dos concurseiros. Segundo ele, a pessoa também pode procurar novas oportunidades em outras organizações, tanto da iniciativa privada

como pública.

Para os que irão seguir se dedicando aos concursos públicos, há boas notícias. Até 2016, a expectativa é que sejam abertas 400 mil vagas só na esfera federal. Sem dúvida, há muitos candidatos de olho nisso.

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