Paulista, publicitário e apaixonado por crianças. Henrique Teixeira, 64 anos, entrou por acaso na função de bom velhinho em 2009. Sem intenções natalinas, deixou a barba crescer e ficou a cópia perfeita do Papai Noel dos contos infantis. Não tinha mais como fugir e ele aproveitou para dar um novo rumo à sua vida.

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Henrique casou cedo, aos 22 anos e separou logo depois aos 25. Tem dois filhos e como não tem netos, aproveita para dar carinho às crianças quando está como Papai Noel. Veio para Santa Catarina em 1984 para fugir da loucura urbana de São Paulo. No Estado fez as primeiras campanhas para a Feira do Mel, gostou da ideia e se tornou apicultor, chegou a vender 10 toneladas de mel em 10 dias.

Mas a produção perdeu força, seus apiários foram atacados e ele desembarcou da profissão. Foi depois de um assalto que deixou a barba crescer, tinha medo de que os assaltantes o reconhecessem e foi aí que tudo mudou.

– Eles são muito fofos, em 15 dias de trabalho já reuni mais de 25 bicos, muitas fraldas e mamadeiras. Certo dia, um menino deixou o bico, mas passava toda a hora por mim para saber se eu estava cuidando bem do bico dele – recorda.

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Entre os pedidos que cortaram o coração de Henrique estão presentes como cestas básicas, um fogão ou uma geladeira para a mãe.

– A vontade é de atender a todos os pedidos, principalmente estes, que demonstram necessidades extremas – diz.

Assista a conversa dos Papais Noéis com as crianças durante visita nos shoppings http://mediacenter.clicrbs.com.br/dc-player/65/player/272203/criancas-falam-com-papai-noel/2/index.htm

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