Não há muitas novidades. Raul, na lateral direita, é a única grande mudança. Na escalação do treinamento, chamam atenção as presenças de Betinho e Jorge Henrique no time titular, mas estes estavam também no time ideal de Milton Cruz. Não havia muito o que inventar, o que mudar. O que o Figueirense precisa vai muito além da escalação. A diferença tem que vir nos movimentos coordenados e coletivos da equipe em campo, que é o trabalho maior de qualquer treinador.

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O time precisava estar melhor não só nas escolhas, mas fundamentalmente nos movimentos em campo. O Figueira vinha exposto na defesa, com um buraco no meio de campo e atacava dependendo exclusivamente das individualidades. Um time de futebol funciona bem com as linhas próximas e movimentos coordenados. É essa a revolução que Rogério Micale tem que fazer. Mas não vai ser em dois treinos. O que melhorar para amanhã, diante do São Bento no Orlando Scarpelli, é ganho.