Mais de 50 mil pessoas se amontoaram na Avenida Hercílio Luz, em Florianópolis, na noite desta segunda-feira para acompanhar o Pop Gay, que neste ano estava debutando. Já são 15 anos de muita alegria e luta contra o preconceito com os homossexuais. Flávia Flink Flack, com a fantasia O Diabo Veste Prada, e Ana Paula Amaral, vestindo Paz e Proteção para a Terra, foram as grandes vencedoras da noite nas categorias Pop Gay Drag Queen e Pop Gay Beauty Queen.

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O Pop Gay 2008 foi puro glamour e descontração. Famílias inteiras foram assistir aos desfiles e as diversas apresentações de drag queens. O público vibrava a cada novo espetáculo que subia ao palco.

Depois dos desfile, que teve 11 candidatas ao título Pop Gay Beauty Queen e 23 ao Pop Gay Drag Queen, um dos melhores transformistas do país fez um show com direito a diversas trocas de roupa e bailarinos. Léo Áquila arrasou e emocionou quem estava assistindo o Pop Gay.

Antes do concurso, as drag queens locais Vogue, Selma Light, Michele Mason, Cátia Carão e As Antônias apresentaram seus números, pontuados pelas hilárias músicas da também manezinha Marluce May. A moça ainda arranjou tempo para exibir quatro modelitos diferentes em menos de uma hora.

Neste ano, o ponto forte do concurso foi a interação com o público e o bom humor. Várias pessoas foram convidadas a subir ao palco para dançar e brincar. Quem aceitou a brincadeira deu boas risadas.

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A apresentadora Silvetty Montila, de São Paulo, estava direitíssima e fazendo piadas com quase todos os assuntos: seu cabelo, seu corpo, sua orientação sexual. Teve até um jovem que subiu ao palco e queria beijar Silvetty, que enganou bem dando um selinho no rapaz.

A festa do Carnaval gay de Florianópolis teve presenças ilustres. Ana Paula Amaral veio de Milão, onde mora, para curtir o agito. Catherine , recém eleita melhor drag queen da Alemanha também voltou para sua terrinha para aproveitar o Pop Gay, considerado um dos melhores Carnavais gay do Brasil.

Os 17 jurados que avaliaram as candidatas eram pessoas ligadas ao movimento gay. E também contou com presenças ilustres, entre elas a primeira-dama de Florianópolis, Rose Berger, e a filha do presidente Lula Lurian.

As vencedora da noite ganharam um prêmio de R$ 2 mil, faixa, coroa e o troféu Roberto Kessler, jornalista que morreu em 1999 e apresentou por muitos anos o concurso.

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