Um amigo meu começou a jogar recentemente The Legend of Zelda: Breath of the Wild. E está muito empolgado. Sempre que me vê, ele vem falar sobre as aventuras, sobre as runas, sobre quando saiu da primeira área do jogo, para onde foi, quando encontrou a Vila Kakariko.
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É tão bom isso, ver o seu amigo empolgado com um game que você adora. E o melhor é que você vai relembrando.
Eu comecei a jogar Zelda: Breath of the Wild em 2017, quando comprei meu Switch. Então não é tudo do jogo que eu lembro. Mas as histórias do meu amigo me fazem reviver os momentos de alegria com Link.

Divertidíssimo neste jogo é também comparar as jornadas e estratégias. Já temos uma diferença aí. Meu amigo é o cara dos quebra-cabeças. Eu já estou um pouco cansada deles, prefiro a exploração e o combate.
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Neste jogo, é muito legal ver os diferentes caminhos escolhidos por cada jogador, as armas e qual local explorar primeiro. O meu amigo tem evitado os combates. Já eu abusava da runa da bomba. Estou curiosa para saber para onde ele vai seguir primeiro. Eu escolhi ver as gerudos, para depois descobrir que talvez esse seja o templo mais difícil.

O contrário também já aconteceu comigo e tive os valiosos conselhos e incentivo de amigos jogadores. Quando eu joguei The Last of Us: Part II, fiquei bem cansada do jogo em alguns pedaços. Mas os amigos foram me incentivando, dizendo que valia a pena terminar a história.
Um deles também foi o responsável por eu continuar jogando Assassin’s Creed: Odyssey. Eu tinha desistido do jogo depois de não conseguir derrotar, de jeito nenhum, um chefe javali.
Meu amigo passou essa parte e parecia estar se divertindo tanto que tentei mais uma vez. Deixei a preguiça de lado, passei no ferreiro, coloquei +10 contra animal no arpão que eu estava usando e conseguir derrotar o bicho depois de algumas tentativas. Até hoje acho que esse javali (e depois ainda tem um outro, mais difícil!) é um dos inimigos mais difíceis desse jogo, depois de um certo humano que regenera a própria barra de energia.
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O amigo continuou o game, e eu também. Eu fechei este jogo em 2021, e conversar com ele sobre esse Assassin’s Creed era uma fonte de diversão na pandemia. Este também é daqueles games em que cada jornada é diferente, e foi interessante ver as decisões do Alexios dele, em oposição a minha Kassandra. Quando ele terminou o jogo, aí que eu tinha que fechar também!
Além desse compartilhamento quando todo mundo joga o mesmo título, a conversa com os amigos é ótima também para você conhecer novos games, que talvez você nunca tenha oportunidade de jogar, ou que serão seus jogos do futuro. Aliás, boa parte do que eu sei sobre Hogwarts Legacy, Sea of Stars e Disco Elysium, por exemplo, foram amigos que me contaram ou mostraram. Estes são títulos para a Joana do futuro.
Portanto, continue dividindo muito a sua jornada gamer com amigos. Quem sabe você não se torne um grande incentivo para alguém começar algum jogo. Ou, ainda, alguém para ajudar aquele amigão a passar uma parte difícil. E vice-versa. A troca de dicas entre jogadores é sempre bem-vinda.
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