Pensar no planeta hoje e apontar rotas para se chegar a uma realidade mais humana e sustentável foram as propostas do painel “Terra, para onde estamos indo?”. O encontro da última quarta-feira integrou a programação da Conferência Mundial de Empresas Juniores (Junior Enterprise World Conference – JEWC) que ocorre até o próximo dia 23 no Centro de Convenções Luiz Henrique da Silveira, em Canasvieiras, em Florianópolis.
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Confira a programação do JEWC 2016
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Motivação marca início da Conferência de Empresas Juniores, em Florianópolis
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No painel, cinco conferencistas que são referências nacionais e internacionais em direitos humanos, consultoria e empreendedorismo deram um panorama da situação mundial sob diversos aspectos e debateram como podemos ajustar alguns caminhos rumo a um planeta melhor.
Para os especialistas, é necessário olhar para os cenários atuais de forma interligada, ou seja, cada atitude tem um impacto. O CEO do Enterprise Lab, instituição do Reino Unido voltada para processos e ferramentas transformadoras de empreendedorismo, Ketan Makwana, explica como uma pessoa comum pode achar que não é responsável pelos índices de escravidão na atualidade quando, na verdade, contribui para esse processo ao comprar um celular de marca que usa mão de obra explorada.
— É tudo um ciclo e, para promover mudança, temos que desafiar norma — retratou, instigando os empresários juniores no evento.
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O diretor do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro Rio +) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD Brasil), Rômulo Paes de Sousa, deu ainda o exemplo da Alemanha, que prefere pagar mais caro em energia, mas de fontes limpas.
— Temos que questionar. Será que isso que estamos fazendo trará o futuro que queremos?
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A consultora norte-americana de liderança de desenvolvimento de equipe Michele Hunt destacou que as transformações passam pelos consumidores, que devem escolher empresas comprometidas com valores humanos. Mas passa também pelos empresários, que precisam pensar nos impactos futuros de suas ações.
— As pessoas, especialmente das novas gerações, querem trabalhar em empresas que tenham um propósito — coloca Michele.
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A mensagem que fica, então, é do cidadão, seja ele consumidor, acadêmico, empresário, como agente de transformação, como pontua a gerente de Parcerias e Desenvolvimento para o Setor Privado do PNUD Brasil, Luciana Aguiar.
— Precisamos criar novos padrões de desenvolvimento e entender como somos poderosos.
A sul-africana criadora da organização sem fins lucrativos Youth for Human Rights International (YHRI), voltada para o ensino de direitos humanos a jovens, Mary Shuttleworth, complementa:
— Temos que engajar as pessoas nos nossos sonhos. As pessoas fazem parte da solução.
O evento
O JEWC reúne integrantes de empresas juniores de vários países até o próximo dia 23. O evento propõe emponderar os participantes no papel de líderes globais, conectando a juventude para empreender colaborativamente para um mundo melhor para todos.
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*Este conteúdo foi produzido pelo Estúdio DC, bureau especializado em conteúdo de marca