No Ginásio Ivan Rodrigues, de Joinville, uma final de handebol quase leva o narrador da TV à demissão. Jogo igual, mas violento demais, com várias paralisações. A certa altura, o jornalista Joel Ferreira do Nascimento revela baixinho, aos ouvidos do narrador: “Essa modalidade é pra quem não serviu para nada no esporte, acaba caindo no handebol.” Foi por pouco Locutor empolgado. Valorizou a frase e desceu o pau no handebol. O patrocinador da transmissão era justamente o Beto, da Giorama, de Itajaí, que comandava o handebol naquela cidade. Pronto, armada a confusão. A TV perdeu o patrocinador temporariamente e o narrador, além de quase apanhar, levou um puxão de orelhas por causa do grandão fofoqueiro. O remo A entrada do remo nos Jasc foi difícil. Sabiam que a Capital seria a maior beneficiada. Então, passaram a evitar inscrições dos municípios para não dar o número mínimo necessário e impossibilitar a realização da modalidade. Os magnatas da Ilha entraram em campo e usaram a estratégia de dividir remadores, colocando-os em municípios menores, interessados em ganhar, pelo menos, espaço na imprensa. Os trapalhões Começa o desentendimento entre os clubes de Florianópolis e a Fundação Municipal de Esportes para a seleção dos atletas e a inscrição pelos municípios. A briga foi tão grande e a seleção tão ruim, que a esperada vitória de Floripa não veio. Ninguém entendeu. O município de José Boiteaux ficou com o troféu. Dois anos depois, Tubarão conquista o remo e assim por diante. Coisas dos Jasc. Confirmado O favoritismo atribuído ao Tubarão na Seletiva do Estadual foi confirmado no campo. Time do técnico Sarandi está classificado para as finais por ter ganho o primeiro turno com folga. Investiu e se deu bem. Domingo joga em casa para confirmar a conquista. Os outros O Joaçaba perde, mas continua na zona de classificação e a Chapecoense voltou a crescer com a vitória sobre o Fraiburgo. Já tem gente arriscando os quatro que completarão o Estadual de 2001, embora falte o segundo turno inteiro pela frente. Tubarão, Chapecoense, Joaçaba e Fraiburgo. A coluna acha que Brusque e Kindermann ainda podem surpreender. Quem será? Muitas tratativas, contatos imediatos, propostas, algumas fora da realidade, enfim, o Figueirense corre atrás de um novo técnico. O clube passa por um problema sério. A fama de ter uma situação financeira saudável está prejudicando os entendimentos com alguns nomes. Eles pedem dentro da realidade e se decepcionam quando, do outro lado, Mário Prisco Paraíso apresenta a realidade do clube. O negociador José Laércio Madeira, o Dedé, é o novo diretor de futebol. Foi ele quem divulgou a primeira lista de dispensas do clube. E participou da reunião que definiu a saída do Cruz da direção técnica. Até aí tudo bem. Por que então quem acerta com o novo técnico é o irmão do presidente?
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