Na minha infância e juventude tudo o que lembrava o Egito me chamava atenção: um desenho, uma estatueta, a palavra faraó, tudo mexia com a minha emoção. Era meu maior desejo chegar naquele país, mesmo tendo receio de que algo não ficaria bem. Completava 25 anos de casado em 1975, quando cheguei ao Egito. Meu presente seria conhecer as pirâmides de Keops, Kefren e Miquerinos, meu sonho eterno desde criança.
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A cidade do Cairo mostrou-se muito abandonada, a pobreza dominava seu povo. Informados pelos guias, os turistas jogavam um punhado de moedas ao alto para conseguir abrir caminho e passar pelas pessoas que se aglomeravam pelas ruas. Todos corriam, como galinhas em milho.
A ânsia de entrar na pirâmide de Kefren era tanta que entrei em nervosismo, não conseguindo entrar por duas vezes, como se houvesse uma parede energética me evitando, inclusive nas filmadoras e máquinas fotográficas as fitas se romperam, não permitindo gravá-las nos meus equipamentos.
Nos demais 20 anos, retornei mais seis vezes ao Egito, e em todas essas viagens não foi me dado o prazer de entrar na pirâmide, como se eu estivesse proibido de entrar nela, sempre pressionado por aquela parede energética que me atingia o cérebro. Foi quando procurei explicação espiritual, que me esclareceu o que havia.
Em um passeio de barco estilizado pelo rio Nilo, vi as maravilhas que nele contém, como também a cultura daquele povo, a dança do ventre, e muitas outras apresentações artísticas dos costumes árabes, especialmente do Egito.
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