A partir desta terça-feira, o Figueirense passa a ser comandado por Marquinhos Santos, um dos técnicos mais promissores do mercado brasileiro. Com apenas 37 anos, ele chega para trabalhar em um time que não consegue engatar uma sequência de vitórias e está em crise na elite.
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Marquinhos é o quinto treinador do Furacão na temporada. O ano começou com Hudson Coutinho, que depois de sete jogos voltou a ser auxiliar técnico do clube. Em seguida foi a vez de Vinícius Eutrópio. Foi o que mais tempo ficou, com 30 jogos. Argel Fucks substituiu Eutrópio. Foram oito jogos e apenas uma vitória. Por isso, saiu equipe deixando ela para Tuca Guimarães, outro auxiliar técnico que foi efetivado.
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O empate com o América-MG, em casa, e a derrota para o Flamengo pesaram para que a diretoria fosse atrás de um novo treinador. Vagner Mancini era o favorito, mas foi Marquinhos o escolhido, um técnico que tem domínio emocional do grupo, algo essencial para o Alvinegro neste momento do torneio.
– Ele tem uma capacidade de treinar incrível e um lado emocional importante. Ele é um líder e consegue gerenciar todos os problemas do futebol e agrupar todos os jogadores. Embora seja um treinador novo, acho que o Figueirense contratou o técnico certo. Ele já pegou o Coritiba duas vezes em situações semelhantes à do Figueira agora e conseguiu livrar do rebaixamento – analisou, por telefone, Ney Franco que quando na coordenação das categorias de base da CBF contratou Marquinhos para ser técnico das seleções sub-15 e 17.
Vinícius Eutrópio é outro que elogia Marquinhos Santos. Quando era coordenador das categorias de base do Atlético-PR, foi Eutrópio que contratou Marquinhos.
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– Apesar de muito novo, ele já demonstrava muita qualidade. Além disso, é uma pessoa fantástica, de trato fácil e que sempre está interessado em aprender – relata Eutrópio.
O novo treinador do Furacão será apresentado hoje, às 15h, no Estádio Orlando Scarpelli. Sua primeira missão é vencer o Santa Cruz, domingo, às 11h, também no Scarpelli.
– Ele é um treinador que arma bem defensivamente suas equipes e que tem variações de plano tático e não se prende a um sistema de jogo. Ele sabe ler muito bem o que tem nas mãos e não fica rígido a uma formação, claro isso dependendo do que ele tem em mãos. Basta ver o trabalho que fez no Fortaleza – completou Ney Franco.
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Através de um vídeo publicado pelo Jornal O Povo, de Fortaleza (CE), Marquinhos explicou porque aceitou o convite do Furacão.
– Desde minha chegada, conseguimos os nossos objetivos: conquistar o título Estadual, passar de fase na Copa do Brasil e o clube classificar em primeiro na Série C. Por causa disso, muitas ofertas aconteceram. Eu sei o quanto é difícil, mas desta vez o Figueirense me mostrou um proposta com contrato até 2017, que é algo que sei que o Fortaleza não pode oferecer por ser um ano eleitoral no clube.