Exceção ao Criciúma, um pouco distante dos primeiros colocados, porém ainda com chances de chegar, os outros três representantes catarinenses vivem momentos de expectativa na Série B. Faltam oito rodadas para o encerramento da primeira fase. Atualmente, temos dois entre os quatro possíveis classificados. O terceiro, o Avaí, ronda permanentemente a área de classificação. Agora, começa a fase aguda da competição e qualquer vacilo pode ser problema para quem quer chegar. Por mais profunda que seja qualquer análise futura, não fugiremos do lugar comum: vencer em casa e buscar algo mais lá fora. O campeão O tropeço sofrido pelo Joinville, domingo, em Bragança, ainda que tenha sido fora de casa, pode lhe custar caro. Justamente um dos jogos previstos para fazer os três pontos fora. Até agora o Joinville ganhou apenas um jogo fora e conquistou alguns empates. Começa, portanto, amanhã, uma fase de angústia dos nossos representantes. As diferenças O equilíbrio continua. Como exemplo, Avaí e Figueirense fizeram até agora seis pontos fora de casa. A diferença é apenas na forma como aconteceu. O Figueirense fez duas vitórias e o Avaí uma e três empates. Cada um perdeu um jogo em casa. A diferença está no fato de que o Figueirense jogou 10 vezes em casa e oito fora. O Avaí, inversamente, jogou oito vezes na Ressacada e 10 fora dela. Além disso, o Figueirense venceu o confronto direto no Orlando Scarpelli. Vencer ou vencer Não há muita esperança quanto ao Criciúma, que vai precisar de muito esforço para não entrar na zona de rebaixamento. Perdeu jogos em casa que não deveria, empatou outros e foi acumulando resultados negativos em meio a uma pressão forte contra seu técnico, Gonzaga Milioli. Houve a mudança e, incrível, para pior. O Criciúma entrou agora naquela de vencer ou vencer, nenhum outro resultado serve. E o que é pior: enfrenta o líder Caxias, amanhã, na Serra gaúcha. Desistência O Camboriú não compareceu ao jogo de domingo em Brusque, válido pela Segundona. Os jogadores fizeram greve por falta de pagamento e decidiram não jogar. Resultado: a situação complicou e o time desistiu de continuar disputando a Segundona catarinense. “Tereria” sido praga do Claudio Leite? O ex Ele foi recebido com honras de Estado no Aeroporto Internacional de Tóquio, em Narita, no último domingo. No aeroporto, Edmundo vestiu a camisa de seu novo time, o Verdy, de Tóquio, fez uma graça e assinou contrato até o fim do ano. Eles não sabem a encrenca em que se meteram. Cléber Entre os novos contratados do Avaí, o jogador que está chamando a atenção é Cléber. Potencial indiscutível e o segundo maior artilheiro da história do Coritiba, Cléber veio do Guarani, onde se desentendeu com dirigente do clube. Seu empréstimo do Coritiba para o Guarani, na época, custou R$ 500 mil, pagos pelo presidente da Federação Paulista, Eduardo Farah. Cléber pode estrear esta semana. Condição legal A Federação Catarinense de Futebol trabalhou na sexta-feira passada até as 21h30min organizando toda a papelada dos novos contratados de Avaí, Figueirense e Joinville. Ontem, houve um pequeno problema de documentação, o que fez o Presidente Delfim Peixoto entrar em ação. Acionou o chefe do departamento de registros, que resolveu na hora. Não é por nada que o chefe do departamento chama-se Gustavo e seu apelido é Guga. A condição legal deve sair no boletim de hoje na CBF. Força Não é só do lado azurra que a mobilização acontece. Conselheiros que há tempo vêm colaborando com o Figueirense, novamente planejam viajar com o clube, agora para o Paraná, para prestigiar o grupo de jogadores, como já aconteceu anteriormente a Goiânia. O pessoal está motivado.
Continua depois da publicidade