Cadernos do cientista Charles Darwin reapareceram no Reino Unido 22 anos após terem sumido da biblioteca da Universidade de Cambridge. Os dois blocos de anotações valem milhões de libras e possuem um esboço da “árvore da vida” desenhado por ele. As informações são da BBC.
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A identidade de quem devolveu os blocos é um mistério: alguém os deixou de forma anônima em um local sem camêras de segurança na biblioteca. Os cadernos estavam em uma embalagem de presente, ainda dentro da caixa original que tinham quando desapareceram.
Junto ao “presente” foi deixado um envelope em que estava escrito “Bibliotecária, feliz Páscoa. Beijo”.
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A bibliotecária Jessica Gardner encontrou os objetos em 9 de março, conforme a reportagem da BBC. A polícia foi acionada, e levou cinco dias até que permitissem a retirada do plástico filme que envolvia os cadernos para confirmar se o conteúdo era verdadeiro.
Emocionada, Jessica chorou quando viu os cadernos e afirmou que significa muito para a universidade tê-los de volta.

As anotações haviam sido vistas pela última vez no ano de 2000, quando foram tirados do cofre de coleções especiais para serem fotografados. Após anos de buscas, a polícia e Interpol foram acionadas em 2020.
As anotações são do final da década de 1830, depois que Darwin voltou das Ilhas Galápagos. Nelas, ele esboçou o desenho de uma árvore, o que o inspirou na Teoria da Evolução.
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A bibliotecária informou à BBC que os blocos estão em ótimo estado de conservação, e que tudo indica que quem os manteve cuidou do material da forma correta.
Ainda assim, a polícia informou que segue com as investigações para descobrir o responsável pelo furto.
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