Um jogo entre líder e vice-líder de uma competição, a quatro rodadas do fim, vale muita coisa. Essa foi a tônica do jogo entre Joinville e Ponte Preta, na Arena, no dia 15 de novembro deste ano. A Macaca tinha o objetivo de abrir vantagem na ponta da tabela, enquanto o Tricolor buscava a vitória para recuperar a liderança.

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– Todos diziam que a partida seria a decisão do Campeonato Brasileiro da Série B, mas eu tinha dúvidas – diz o advogado Roberto Pugliese Jr.

O pensamento dele era de que, com mais três jogos para disputar depois daquele, ainda teria tempo para as duas equipes tentarem a recuperação.

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O primeiro tempo foi equilibrado, com a Ponte Preta jogando melhor do que o Tricolor. Mas o time do técnico Hemerson Maria voltou inspirado para a segunda etapa. Rogério abriu o placar, mas Jonathan Cafu deixou tudo igual. Bruno Aguiar fez mais um para o JEC. E, no fim, Edigar Júnio fez o terceiro.

Esse foi o estopim para a torcida da Ponte começar uma confusão na arquibancada dos visitantes, arremessando objetos em campo. A alegação era de que o locutor do sistema de som do estádio teria provocado o time campineiro. A polícia precisou intervir, disparando balas de borracha para conter uma possível invasão ao gramado. Fora do estádio, mais confusão.

– Bem que tentaram estragar a festa. Não teve jeito, deu JEC! Realmente, foi a final do campeonato. A vitória no dia da proclamação da república tornou o Joinville, merecidamente, campeão brasileiro. Mas a partida ainda não terminou, nem vai terminar. O maior JEC x Ponte da história prosseguirá por algum tempo na Justiça Desportiva, e eternamente no coração e na memória de todos – pensa Pugliese.

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Os dois times foram a julgamento e, em primeira instância, acabaram punidos com a perda de um mando de campo e multa de R$ 10 mil. O Tricolor recorre da punição e espera ser absolvido no Pleno.