Ele esteve bem perto de sair do Joinville no fim de abril. Semifinalista da Copa do Brasil sub-20 no comando dos jovens do JEC, Fabinho Santos viveu o auge da base tricolor no ano passado, mas estava subaproveitado nesta temporada.

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Sem calendário, a categoria júnior convive com mais de cinco meses de inatividade. Neste período, Fabinho teria poucos desafios no Tricolor. Por este motivo, decidiu deixar o clube.

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No entanto, as mudanças acontecem rápido na vida do ex-jogador do JEC. Após anunciar a saída, Fabinho recebeu o convite para ser auxiliar técnico. Pronto, estava aí a oportunidade que ele esperava, uma grande atribuição para quem havia recém-saído da base. Mas o tempo continua veloz tal qual era o atacante em campo.

Agora, ele terá a missão de dirigir o time profissional de forma interina, amanhã, contra o Brasil-RS, em Caxias do Sul.

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Será a primeira partida de Fabinho numa equipe profissional. É dele a responsabilidade de fazer a transição de comando entre Hemerson Maria, técnico demitido na terça, e Lisca, novo treinador contratado na quarta. Ou seja, vem aí mais um grande desafio na carreira do sergipano.

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– Até penso que foi muito rápido (a estreia no profissional), não era isso que esperava neste momento, que as coisas andassem tão rápido. Aconteceu e fico feliz por estar aqui. Expressei aos atletas minha alegria pela oportunidade, mas, mais do que isso, desejo vencer, não porque estarei ali. Nós precisamos disso, o clube e a torcida, especialmente.

A novidade até deixou Fabinho um tanto quanto confuso em relação às suas emoções. Óbvio, a oportunidade é recebida com satisfação, mas o momento ruim do Joinville é lamentado pelo técnico interino, que deseja juntar as duas coisas para tirar o Joinville desta difícil situação.

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– Tem uma mistura de sentimentos. A gente sente muito o que está acontecendo, o momento do clube, mas estamos aqui para dar o nosso melhor e sair dessa situação, com pensamento voltado para o próximo jogo e para um bom resultado.

Sobre o time, poucos segredos. Fabinho irá utilizar a base herdada de Hemerson Maria, com algumas escolhas diferentes de seu antecessor.

– A base é aquela vem sendo utilizada, mas estamos pensado em algumas mudanças. O que a gente precisa trabalhar bastante são as questões emocionais, mais até do que as táticas – concluiu.

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