Quando jogador, Vinícius Eutrópio foi um volante de estilo clássico. Bom na marcação e eficiente na saída de bola. Apesar de não ser considerado um maestro em campo, fora dele já mostrava características de quem sabe reger uma equipe. Hoje, ele lidera seus jogadores e tenta conduzir o time à vitória no clássico 404. Resultado que vai manter o Furacão com chances de acesso.
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Eutrópio assume o posto de líder identificado com a torcida, já que o time não conta mais com Fernandes e Wilson. O zagueiro Douglas até despontou como um candidato. Foi ele o autor do gol da única vitória do Furacão este ano sobre o Avaí. Mas, lesionado, o ex-capitão nada pode fazer. Sobra para o técnico
O maestro do Figueira foi jogador e capitão do time. Campeão da Copa Santa Catarina de 1996, ele conhece o Orlando Scarpelli como a palma de sua mão e sabe que nada melhor do que uma vitória em cima do Leão para recolocar o time nos trilhos.
– Se a gente quiser uma vitória, a primeira coisa que temos que fazer é respeitar o adversário. A partir daí, tentar tirar proveito dos nossos pontos positivos e da fraqueza deles. Vamos para lá para vencer. No momento, é a partida do ano do clube, é o jogo mais importante para a gente – analisou o comandante da equipe.
Vinícius Eutrópio disputou 10 clássicos: foram seis vitórias, dois empates e duas derrotas. Por isso, ele sabe muito bem como vencer este tipo de jogo. Se treinador não ganha jogo, pode pelo menos ajudar.
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– Os jogadores são os principais responsáveis pelo resultado, mas uma boa estratégia pode ajudar. O Vinícius foi meu jogador e conhece muito bem a importância desse jogo – analisou Lauro Búrigo, o técnico que mais vezes disputou o clássico da Capital, 50 vezes.
Agora, na beira do gramado, o ex-jogador do Furacão espera alcançar a primeira vitória contra o Avaí como treinador, para abrir caminhos para o seu time continuar a sonhar com o acesso.
– Sei muito bem a dimensão que envolve um clássico entre Avaí e Figueirense na história do futebol catarinense – afirmou o treinador.
Mesmo que o acesso não seja possível para o Figueirense, uma vitória no clássico para derrubar o rival do G-4 é o primeiro passo para refazer as pazes com o torcedor alvinegro.
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