Desde que terminei o Terceirão até hoje, cinco anos depois, passei por quatro universidades e cinco cursos diferentes. Fiz um semestre de Cinema na UFSC, mas não me identifiquei e desisti do curso. Durante todos os anos do Ensino Médio, falava com muita certeza pra quem me perguntasse que queria ser cineasta, então imagine a minha decepção. Minha mãe entendeu a decisão que tomei e me apoiou, assim como meu pai, que disse que eu ia me encontrar logo, logo.
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Bem, não foi tão logo assim: depois fiz História na Udesc, Design de Produto no IFSC e Museologia na UFSC. Sempre achava alguma coisa legal em cada um deles, mas o meu coração ainda não tinha batido forte, sabe aquela sensação? Então, fui fazer um intercâmbio e, quando voltei, decidi que tentaria fazer um semestre de Jornalismo em uma universidade particular, para experimentar. Fiz e gostei. Mas queria a UFSC, por todos os motivos pelos quais quase todo mundo quer e porque tem um dos melhores cursos do país.
Já com 20 anos, recuperei todas as minhas apostilas e estudei, estudei, estudei. Já faz um ano que estou lá dentro, adorando. Agora, sou assistente de redação aqui no Diário Catarinense. Demorou, mas como meu pai disse, uma hora a gente se encontra.