Há 33 anos Mário Motta assumiu a apresentação do Jornal do Almoço, no sábado, 30, estará representando os catarinenses na bancada do Jornal Nacional. O público catarinense está acostumado a diariamente vê-lo na telinha, mas pouca gente sabe que o apresentador começou a trabalhar aos quatro anos de idade, no picadeiro do circo dos pais. Ao lado do irmão Gilberto formava a dupla de palhaço Pernalonga e Esticadinho.

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A veia artística veio dos pais. Aos 7 anos de idade Mário atuou no filme Maria 38, dirigido e produzido por Watson Macedo, onde contracenou com João Herbert, Herval Rossano, Zilka Salaberry, Francisco Dantas, entre outros. O filme estreou em 1960, e foi gravado um ano antes. Na época, Mário morava em São Paulo e precisou passar três meses no Rio de Janeiro para as gravações do longa.

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Assista o filme:

Recentemente, Mário também gravou uma participação na série Submerso, que fala sobre o universo do surf e teve a cidade de Florianópolis como uma das principais locações. Em entrevista à Revista Versar, na época das gravações, o apresentador falou sobre o que significou o convite para atuar novamente.

— O convite da produção da série, que me foi transmitido pela querida Andréa Buzato (ex-colega de bancada no Jornal do Almoço), foi um presentão para quem nasceu num Circo Teatro. Tive uma breve experiência no Cinema (Maria 38, Watson Macedo – 1959) e, do picadeiro do circo, vim para o picadeiro eletrônico que é a televisão.

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Submerso foi a primeira série brasileira do Paramount Channel e estreou em setembro deste ano, com exclusividade na TV paga.

Mário Motta representou um jornalista. Na foto contracena com o ator Zécarlos Machado (Foto: Joana Paraíso, divulgação)

Um pouco da trajetória do apresentador foi contada no Trabalho de Conclusão de Curso da jornalista Jaqueline Richter, intitulado "Faces de um cavalheiro da mídia". O roteiro construído em 2011, conta não só a vida do apresentador no jornalismo de rádio e TV, mas também mostra o seu lado artista.

— Quando procurei ele para fazer o trabalho descobri tantas outras faces dele. Na família, no mundo acadêmico, no circo, nas artes… me apaixonei pela história — relembra Jaqueline, que demonstrou no documentário a importância da história de Mário para o jornalismo e de como ele se tornou referência no meio.

Confira o TCC na íntegra:

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