Nunca se sabe, mas, dificilmente, veremos, este ano, um jogo tão eletrizante como o de sábado em Joinville. Rico em gols, emocionante e com qualidade acima da média dos atuais jogos. Houve quem dissesse que poderiam estar em campo os dois finalistas do Estadual, o que acho prematuro confirmar quando não se tem oficialmente ainda os classificados para o quadrangular. As diferenças O JEC foi mais presente no primeiro tempo. Cometeu o erro de esperar o Figueira no seu campo no segundo tempo. O alvinegro teve falhas na zaga que um pretendente ao título não pode cometer. Seu mérito foi alterar o time na hora certa com o jogador (Dão) exato. Perdigão e Luiz Fernando, pelo JEC, e Marcelinho, Marco Antonio e, de vez em quando, Camanducaia, no tempo final, ditaram o ritmo. Bozzano segurou bem a bronca na arbitragem De novo? É a segunda goleada seguida que leva o Avaí. E o pior é que não jogou mal. Mas a classificação entrou para o terreno do milagre. Já o Criciúma está virtualmente no quadrangular. O Atlético Alto Vale ainda tem chances no returno, mas também é muito difícil levar o título. No rebaixamento, ainda não é matematicamente certo, mas a Chapecoense dificilmente escapa. Clube Brasil Uma comissão de sete presidentes foi nomeada para proceder a reforma do estatuto com prazo de 30 dias para sua apresentação. O presidente do Joinville, Mauro Bertoli, faz parte da comissão, indicado pelo Avaí. Francisco Batista Neto, encarregado de conduzir o processo, tentará deixar a casa financeiramente (ah, os inadimplentes) em ordem. Como é seu desejo, resolvidos os problemas, deixará o Clube. Sob a orientação de um conselho de presidentes, o Clube Brasil será dirigido por um executivo. Foram as decisões da reunião de Vitória. Vandalismo Ninguém quer ver o Verdão na situação em que está. Mas agredir o atleta Teco, do Marcílio, com pedra, já é demais. Não é a primeira vez que a coluna publica foto de confusões no Condá. Positivo O gol de abertura do grande jogo de sábado, JEC x Figueirense, já pode ser eleito o mais belo do campeonato. Uma pintura. Cinco toques de altíssima qualidade culminaram com a complementação do avante Joelton do Figueirense. A construção da jogada foi um primor. Negativo Com grande aparato montado pela PM de Joinville, o torcedor teve segurança e tranqüilidade dentro do Ernestão, sábado. Não se pode dizer o mesmo fora dele. Os ônibus da torcida do Figueirense foram apedrejados na chegada à cidade. É o tal negócio. Lembram da delegação do Criciúma apedrejado na BR-101 por alguns torcedores do Figueirense? Isso tem que acabar. Imbatível No velho campo do manejo diríamos a ele: “És um monstro”. O mané tava um bicho em Monte Carlo. Simplesmente imbatível. Quem o acompanhou desde pequeninho nos Jogos Abertos não resiste a, de vez em quando, soltar uma lágrima de orgulho. A propósito: quem é o próximo? Venha. Esquentando Chegou a hora de esquentar as turbinas. Conferir nas próximas rodadas o desempenho de times como o Criciúma, o Tubarão, o Figueirense e o Joinville é quase como acompanhar os finalistas. Dificilmente vai se escapar desta configuração. O JEC vem experiente e qualificado. O Figueira entrosado e confiante. O Criciúma cheio de juventude e com moral de líder. E o Tubarão, reforçado pelo título do turno, corre por fora com grandes chances.
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