O primeiro dia de greve dos servidores públicos municipais de Blumenau terminou sem a retomada da negociação para a revisão salarial da categoria. O sindicato dos trabalhadores (Sintraseb) informou que protocolou um pedido de que a mesa de negociação fosse retomada, mas que isso não teria sido atendido até o fim do primeiro dia da greve.

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Ainda segundo o sindicato, 80 locais de trabalho tinham profissionais que aderiram à paralisação. A mobilização vai continuar na terça-feira, com concentração em frente à prefeitura e algumas ações em outros locais que ainda serão definidas. Como já ocorreu nesta segunda-feira, servidores da comissão de saúde da greve devem voltar a medir pressão arterial e dar dicas de saúde a servidores na Escadaria da Igreja Matriz São Paulo Apóstolo, na Rua XV de Novembro, no Centro.

O coordenador-geral do Sintraseb, Sérgio Bernardo, afirma que a intenção é não afetar os serviços essenciais e reivindicar a reposição salarial.

– Não estamos na greve por aumento de salário. Estamos na greve para garantir direitos que estão sendo sonegados. Um deles é a revisão (salarial), de 1,69%, referente à inflação. Existe margem – defendeu o dirigente sindical, que cita também reivindicações como as avaliações de desempenho de 2001 e 2004 e cláusulas de um acordo de greve de 2014.

O secretário de Administração, Anderson Rosa, informou à reportagem da NSC TV que atender a todas as 24 reivindicações da categoria da pauta de negociação poderia provocar um reflexo de até R$ 100 milhões nos cofres do município – somente a revisão da inflação já exigiria mais R$ 10 milhões do Executivo. A condição financeira, segundo ele, é a principal dificuldade para as negociações.

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Duas creches e 29 unidades de saúde fecham nesta terça-feira de greve

Um levantamento da Secretaria de Educação de Blumenau apontou que nenhuma das 48 escolas básicas municipais terá atendimento interrompido em função da greve nessa terça-feira. Apenas cinco unidades atenderão de forma parcial – o mesmo número da segunda-feira. Nos Centros de Educação Infantis (CEI), dois dos 77 não terão atendimento. Em 18 deles o atendimento ocorrerá de forma parcial – quando só algumas turmas são afetadas pela falta de professores ou servidores que aderiram à greve. Os outros 57 terão atendimento normal.

Na saúde, 29 equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) não vão prestar atendimento à comunidade. As outras 45 equipes estão atendendo normalmente, incluindo os Ambulatórios Gerais (AGs).

Escolas com atendimento parcial

EBM Alberto Stein

EBM Almirante Tamandaré

EBM Francisco Lanser

EBM Gustavo Richard

EBM Profª Zulma Souza da Silva

CEIs com atendimento parcial

CEI Antonio José Curtipassi

CEI Bruno Schreiber

CEI Daniel Bressanini

CEI Dr. Arão Rebello

CEI Elisa Hort

CEI Erica Braun

CEI Herondina Helena da Silva

CEI Hilca Piazera Schnaider

CEI Irmã Mª Christa Prüllage

CEI Irmgard Zoschke

CEI Manoela Reinert

CEI Osvaldo Deschamps

CEI Profª Leonides Westarb

CEI Profª Martinha Régis Moretto

CEI Profª Raquel Wisintainer Soares

CEI Profª Teresa Raquel S. de Araújo

CEI Vereador Ewaldo Moritz

CEI Walter Rosemann

CEIs sem atendimento

CEI Brandina Büerger

CEI Erwin Pasold

Locais sem atendimento (saúde)

ESF Odilon de Caetano

ESF Otto Bartsch Neto

ESF Rubens B. Vedes

ESF Armando Odebrecht I

ESF Armando Odebrecht II

ESF Adelina Manoel S. Brueckheimer

ESF Walter Reiter

ESF Paulo Pedro Mayerle I

ESF Paulo Pedro Mayerle II

ESF Nair Neves Pereira

ESF Alfredo Hoess

ESF Wilhelm Schurmann

ESF Jackson Roberto Carl

ESF Glodoaldo L. Amorim I

ESF Glodoaldo L. Amorim II

ESF Lothar Franz

ESF Hasso Muller II

ESF Gustavo Tribess I

ESF Gustavo Tribess II

ESF Ângelo de Caetano I

ESF Ângelo de Caetano II

ESF Norberto Sprung

ESF Geraldo S. Sobrinho I

ESF Geraldo S. Sobrinho II

ESF Geraldo S. Sobrinho III

ESF Enf. Tânia Leite

ESF Wilson Gomes Santhiago

ESF Marli Batschauer

ESF Gustavo Haase