Em cartaz a partir desta sexta-feira, O Hobbit – Uma Jornada Inesperada é o primeiro capítulo de uma nova trilogia que o diretor Peter Jackson adapta da cultuada obra do escritor J. R. R. Tolkien. A aventura se passa 60 anos antes dos episódios vistos em O Senhor dos Anéis, trilogia que o mesmo Jackson apresentou com enorme sucesso 10 anos atrás, faturando nos cinemas quase US$ 3 bilhões e somando 17 Oscar.

Continua depois da publicidade

>> Em PÁGINA ESPECIAL, conheça os principais pontos pelos quais Bilbo e seus companheiros passaram durante a saga

O Segundo Caderno preparou dois textos sobre o filme para você…

…QUE SABE POUCO

Quem nunca leu ou viu a trilogia O Senhor dos Anéis, não tem ideia de onde fica a Terra Média e tampouco sabe a diferença entre um orc e um troll pode assistir a O Hobbit – Uma Jornada Inesperada? Pode, sim. Esse é o espírito desta megaprodução adaptada da obra de J.R.R. Tolkien: agradar tanto aos que cultuam a mitologia do autor quanto aos que apenas querem passar o tempo diante de uma aventura juvenil protagonizada por seres fantásticos como hobbits, magos e elfos.

Continua depois da publicidade

O enredo da aventura é simples como uma gincana. Mostra como o hobbit Bilbo Bolseiro (vivido por Martin Freeman) tomou posse do poderoso anel que, 60 anos depois, será estopim da grande aventura vivida por seu sobrinho Frodo em O Senhor dos Anéis. Bilbo embarca na jornada na marra, convocado pelo espirituoso mago Gandalf (Ian McKellen) para ajudar um grupo de 13 corajosos anões que tentam recuperar seu antigo reino, tomado por um dragão. A turma segue viagem vencendo inúmeros perigos e travando batalhas épicas.

Tolkien lançou O Hobbit em 1937, em apenas um volume, como uma aventura para crianças – que serviria depois como prólogo à ambiciosa narrativa que o consagraria entre 1954 e 1955, período em que lançou os três tomos de O Senhor dos Anéis. Mas, se na adaptação desta obra para o cinema, o diretor Peter Jackson exerceu grande poder de síntese, em O Hobbit, ao contrário, ele parece esticar a trama em demasia. Em quase três horas de duração, dá conta de apenas parte dela – o resto será visto em 2013 e 2014.

O visual, com os cenários naturais da Nova Zelândia e todos os avanços tecnológicos que o próprio Jackson ajudou a desenvolver na última década, segue arrebatador. A versão do filme vista por Zero Hora foi a convencional, mas O Hobbit está disponível também em cópias 3D. O ganho real, porém, está na versão 3D projetada a 48 quadros por segundo, que promete uma qualidade de imagem e uma imersão no cenário de forma hiper-realista. Apenas uma sala da Capital exibe O Hobbit nesse sistema (a sala 2 do Cinemark BarraShopping).

>> Leia o texto para quem sabe tudo no universo de Peter Jackson