Sabe aquele seu amigo folgado que diz que tá chegando em 5 minutos, mas ainda nem saiu do banho? Então, o sonho do hexa é tipo assim, só que com 20 anos de atraso, e contando.

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Depois da nossa última conquista no Japão, estamos há uma França (2006), uma Holanda (2010), uma Alemaaaanha (2014), uma Bélgica (2018), e agora, há uma Croácia, de seguir em frente e levantar a taça do mundo. Gesto criado e imortalizado por Bellini em 58, e repetido à exaustão por todos os capitães de clubes e seleções, desde então.

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E dessa vez, caímos com requintes de crueldade. Não que das outras vezes não tivesse sido, mas tomar um gol de CONTRA-ATAQUE depois de ter aberto o placar, já na prorrogação, foi de doer!

O que se viu depois foi a derrota nos pênaltis de um time já derrotado moralmente. E que ainda por cima, tirou do seu principal cobrador – e talvez o melhor do mundo nessa função – o direito (e até o dever) de abrir a série de cobranças a nosso favor. É, Tite, obrigado por tudo, mas essa mancha não tem CTRL Z que tire do seu currículo.

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E a validação científica dessa teoria veio justamente no jogo seguinte, um 2×2 eletrizante entre Holanda x Argentina, decidido igualmente nas cobranças da marca da cal. Só que com Lionel Messi abrindo a contagem, e dando desfecho favorável aos nossos hermanos. Que passam a ser a nossa única esperança de trazer a hegemonia do esporte Bretão de volta à América do Sul. Que fase a nossa!

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