O futsal catarinense vive ótimo momento na Liga Futsal

A Liga Futsal 2014 está na quinta rodada da primeira fase e os times de Santa Catarina já mostram que farão jus à tradição do Estado e devem realizar boas campanhas. Desde 2005, o Estado só não teve representante nas finais em 2011. Em nove anos, foram quatro títulos com o Jaraguá do Sul e outros cinco vice-campeonatos com Joinville, Concórdia e o próprio Jaraguá do Sul. Em 2014, SC está com cinco participantes, o maior número junto com São Paulo. Ao todo a competição tem 19 clubes.

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O Joinville é sempre um dos favoritos pelo investimento que recebe e paixão do torcedor do Norte do Estado. Jaraguá do Sul é tetra campeão e briga mais uma vez pelo título. A Região do Vale do Itajaí também conta com o Blumenau, que está invicto e lidera a competição. Santa Catarina conta ainda com o Concórdia, embalado pelo vice-campeonato do ano passado e comandado pelo treinador da Seleção Brasileira, Serginho Schiochet. Na Capital, o Floripa Futsal espera voltar às finais como fez em 2009 e 2011.

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Com um orçamento menor que as grandes equipes do país, o Concórdia consegui uma grande campanha em 2013 ao conquistar o vice-campeonato da Liga Futsal. Para 2014, a equipe perdeu nove jogadores do ano passado e trouxe outros 12 para fechar o grupo. A grande peça do time continua sendo o treinador Serginho Schiochet, que neste ano também assumiu a Seleção Brasileira de Futsal.

Em relação a 2013 a equipe está mais experiente, aqueles que permaneceram já tem na bagagem a final do ano passado e os jogadores que chegaram também são mais rodados, mas nada que facilite o trabalho de Serginho, que mais uma vez precisa entrosa a equipe. O que não mudou no time foi o estilo de jogo, simples e abusado na velocidade dos toques, no mesmo ritmo da equipe que encantou o Estado ano passado. Outra força do Concórdia é a identidade com a cidade. Com aproximadamente 80 mil habitantes, o município abraçou a equipe e espera reviver os gloriosa época de vitórias da década de 1980.

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A equipe manteve a base semifinalista de 2011 que amadureceu nos dois últimos anos quando o clube enfrentou problemas com a falta de recursos. Agora as contas estão equilibradas e o clima de tranquilidade chegou aos atletas que responderam com boas atuações. O grupo é bastante enxuto com apenas 15 jogadores, mas muito bem explorados pelo treinador João Carlos Barbosa que tem investido na forte marcação como principal arma do Floripa Futsal.

Como o ginásio do Instituto Estadual de Educação estava em reformas, a equipe ainda não havia mandado jogos em casa. Mas nesta quinta-feira a equipe encara o São Paulo na primeira partida em Florianópolis e espera embalar com sequência de quatro jogos diante da torcida. Assim como o Concórdia, o Floripa Futsal pensa um passo de cada vez. O plano inicial é passar da primeira fase para depois, se necessário, reforçar a equipe com o objetivo de voltar às fases finais da Liga Futsal.

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A campanha do Blumenau neste início de Liga Futsal surpreendeu até mesmo a própria equipe e torcedores. Mas é resultado de um trabalho que vem de muitos anos, amparado por uma boa estrutura, uma base sólida e um treinador que sabe extrair o melhor dos atletas. Mas entre o principais pontos levaram o time a conquistar resultados expressivos e surpreender grandes nomes do futsal – como a atual bicampeã Orlândia – neste início de competição está a qualidade do conjunto que permite ao técnico Peri Alves trocar os quatro jogadores de linha a cada cinco minutos de partida sem perder a qualidade. O giro de atletas nas partidas é de cerca de 90% – quase todos jogam no time. Com jogadores formados na base do clube, o time chega bem entrosado para a competição. Como os garotos se conhecem há bastante tempo, não há espaço para vaidades nem estrelismo, e os atletas contratados logo se sentiram bem acolhidos.

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O ano de 2014 poderá ser decisivo para a história da Krona. Tanto para o lado bom, como para o ruim, caso o título da Liga não venha. Contratado com o objetivo de reestruturar o futsal de Joinville em 2012, o experiente técnico Fernando Ferretti vem tendo problemas para ganhar o título de maior prestígio do cenário nacional com as cores do Joinville.

Apesar do título da Superliga em 2012 e do tricampeonato Estadual – 2012, 2013 e 2014, – a cobrança sobre o treinador vem aumentando. Há dois anos atrás, a equipe chegou à final, mas foi superada pelo Orlândia, de Falcão. Em 2013, com o Centreventos Cau Hansen lotado, deixou a oportunidade escapar com uma derrota para o Concórdia, na semifinal. Caso o sonho novamente não se materialize, o caro projeto Fernando Ferretti pode entrar em xeque.

Isso porquê desde que assumiu o comando da equipe, Ferretti sempre teve à disposição atletas de quilate. Contou com atletas como Neto (2012), o goleiro Tiago (2013) e ainda conta com Vander Carioca e o ala Valdin. Aliás, em 2014, o atual presidente da Liga e da Krona, Valdicir Kortmann, não poupou esforços para formar um bom elenco. Além do goleiro Djony, contratado junto ao Jaraguá, chegaram outros sete reforços.

Destaque para Pixote, que foi repatriado do futsal Russo, e para os alas Felipe e Dé, que participaram da final da Liga do ano passado pelo Concórdia. Apesar de realizar um começo desastroso na competição – apenas uma vitória em cinco partidas – não há motivos para o torcedor se preocupar. A equipe tem ainda mais 13 rodadas para reagir e precisa apenas situar-se entre 16, dos 19 participantes para seguir na competição.

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Com um investimento inferior ao da temporada passada – e bem menor do que da época em que conquistou quatro títulos da Liga Futsal ainda como Malwee -, a equipe de Jaraguá do Sul aposta no entrosamento do time para chegar longe. Até o momento a proposta vem dando certo. Após ver o título do Estadual bater na trave, quando não soube aproveitar a oportunidade de jogar por dois resultados iguais em casa, na Liga, Jaraguá teve uma arrancada histórica. Em cinco jogos venceu quatro e empatou apenas uma vez, permanecendo invicta na competição. São 13 pontos até aqui e um aproveitamento de 86% para esquecer de vez a derrota para a Krona sofrida em casa, no ginásio do Sesi. A CSM não tem apenas um grande destaque, conta com pelo menos cinco jogadores habilidosos e versáteis, que costumam aparecer quando as coisas se tornam difíceis dentro da quadra. Este é o caso do capitão Nenê e dos alas Dian e Pepita. Juntos, os três são responsáveis por 14 gols, dos 20 marcados até este momento da competição. Se eles manterem a pegada podem complicar a vida dos grandes e se tornar uma grata surpresa para Liga de 2014.