O período de fim de ano é, tradicionalmente, uma época estressante para os brasileiros. Ao contrário do que acontece no Hemisfério Norte, aqui vários eventos ocorrem concomitantemente neste período, que de descanso não tem quase nada. Sabendo desta tendência, como driblar esse período crítico?

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Os eventos desta época costumam ser a principal causa, e são justamente eles que acarretam muitos outros problemas. Preparação de festas de final de ano, viagem, férias, volume de trabalho fora do comum e o encerramento do ano em si, que tende a ser encarado por nós como o fechamento de um ciclo importante.

A psicologia relata casos de “depressão sazonal”, quadros depressivos relacionados ao final do ano, que é quando as pessoas fazem um balanço do ano que passou, notam os próprios fracassos e se prendem a eles, em vez de focar no que deu certo.

Dentro das empresas, o maior problema é a sobrecarga de atividades característica da época. O fechamento de ciclo anual é adotado por quase todos os ramos de negócio, portanto, não há muito como fugir da quantidade de trabalho deste período. Toda a correria da empresa é somada aos preparativos das tradições de fim de ano.

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O que as organizações podem fazer é tentar alertar o grupo de colaboradores para o fato e tentar organizar as atividades de modo que ocorra o mínimo de sobrecarga possível. Tornar o clima agradável e festivo também ajuda.

Uma única palavra resume a solução capaz de amenizar os problemas de estresse do fim de ano: planejamento. Um bom plano que desenhe o ano da empresa e conte com as alterações características de determinadas datas pode possibilitar à organização prevenir eventuais desequilíbrios emocionais das equipes.

É importante também que se fortaleça no senso comum do grupo de colaboradores que todos os esforços são recompensados com bons resultados, e destacar que um bom trabalho soma à empresa e ao profissional.

Alterações de humor no final do ano são completamente comuns, mas há como se livrar delas. Para os profissionais, o importante é planejar o trabalho e a vida pessoal, principalmente os gastos característicos do período. Não vale fazer uma superfesta e entrar o ano preocupado, por exemplo.

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Já para as empresas, o importante é estar à frente, é evitar desde os primeiros meses do ano que ocorram sobrecargas. Oferecer suporte aos colaboradores caso o aumento na demanda seja inevitável também é fundamental.

No mais, é um ciclo que se encerra para a abertura de outro. Autoavaliação é muito bem-vinda, e um planejamento anual também.