Sempre ressaltei aqui que as perdas de jogadores importantes fizeram o Figueirense rever o estilo de jogo. De um time que gostava de ter a posse de bola, que fazia um futebol agressivo, a um time que hoje tem como prioridade marcar e lutar pelos resultados. Recentemente – após a vitória no clássico – o técnico Milton Cruz dividiu a questão entre jogos de Série B e jogos de Série A. Citou as partidas contra o Atlético-MG, pela Copa do Brasil, pra dizer que quando encara times que jogam e deixam jogar, o Figueirense desenvolve bom futebol. Vejo que é um argumento errado. Concordo que em alguns jogos é preciso lutar mais e se expor menos, como foi contra o Fortaleza, na terça.
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Mas vejo também o Figueirense jogando menos que pode e menos do que a qualidade dos jogadores que possui possibilita. É uma questão de escolha. Mas para entrar forte na briga por uma das vagas na Série A, o Furacão vai ter que dispor dessa qualidade. Vai ter que voltar a desempenhar bom futebol. Algo que ficou distante em partidas do Orlando Scarpelli, como contra o Brasil de Pelotas – primeiro tempo inteiro – ou CRB. É uma discussão que precisa ser feita. O Figueirense tem qualidade de sobra para subir. Mas esta qualidade não está aparecendo em campo.