Sete mil pessoas gritando “Vai Safadão“. Ingressos a um preço médio de R$ 450 (isso negociado com cambistas, porque a casa esgotou as vendas 15 dias antes do show), gente pendurada até na cadeira dos salva vidas e um cearense no palco, levando o P12, literalmente lotado, à loucura.

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:: Safadão fala do cabelo e manda recado pras meninas do Na Ponta da Língua

Wesley Safadão estreou com chave de ouro no Sul do Brasil, no último domingo, 3, e segue com apresentações pelo Rio Grande do Sul pelos próximos dias, ajudando a difundir a música nordestina por um região considerada pelo cantor “de cultura rígida”. Como se diz lá na terra dele, Safadão tá “botando um boneco danado” por aqui.

Não era uma só música e o show não teve ponto alto. Aliás, não teve ponto baixo. Em momento algum as pessoas pararam de cantar ou desanimaram. A cada música, considerada o sucesso do momento ou não, o público se empolgava mais. Com o calor e a quantidade de pessoas aglomeradas, pode-se dizer que eles ferviam na pista e camarotes.

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E não pensem que são os olhos claros do cantor que encanta a mulherada. Fosse isso, o que explicaria a quantidade de marmanjo na porta do camarim tentando selfie e rasgando mil elogios ao rapaz sem terem ao menos a certeza de que o forrozeiro escutaria?

Acompanhado da esposa, Wesley chegou ao P12, em Jurerê, vindo direto do aeroporto (não precisa mencionar que veio com seu jatinho particular) e, de lá, seguiria viagem novamente, sem a menos conseguir aproveitar um pouco da Ilha da Magia. Mesmo com o possível cansaço, o cantor foi, no mínimo, fofo com a imprensa. Atendeu a todos muito bem, sem pressa e não se negou a falar nada, nem sobre o fato de já terem achado seu estilo meio “abaitolado” no começo da carreira.

O show do último final de semana serviu para o lançamento de duas músicas novas, A Dama e o Vagabundo e Desce Cerveja e Vinho, que farão parte do CD de Verão e prometem ficar na boca da galera durante um bom tempo, porque Safadão prometeu, agora, só para depois do Carnaval.

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Ah, e o cabelo? Estava preso em um meio coque, mas se comportou durante todo o show. Os fios lisos – e muito bem tratados, como ele fez questão de ressaltar – não atrapalharam nem quando Safadão rebolava no palco e nem quando foi agarrado pelos fãs pra fazer selfie. Aliás, o cantor não se negou a isso em nenhum momento. Da hora que chegou até em cima do palco ele fazia questão de pegar o celular das pessoas e fazer ele mesmo a foto. Como todo bom cearense, Safadão usou todo seu carisma e bom humor para fazer graça com o público.

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