Dizem que as mulheres têm sexto sentido. Mas foi com o foco nas quatro fases femininas (infância, adolescência, maturidade e velhice) que Claudiane Pires, 33 anos, natural de Goiânia, moradora de Florianópolis há seis e pós-graduada em Gineterapia – o cuidado da mulher – criou há dois anos o projeto Refletindo a Deusa.
Continua depois da publicidade
A ideia surgiu durante o curso, quando Claudiane explorou a abordagem holística (que considera o todo e não apenas a junção de partes) adaptada às necessidades atuais, contribuindo para curas físicas e mentais e também ao empoderamento feminino. O objetivo do projeto é trazer à tona a deusa que existe no interior de cada mulher, fazendo referência às diversas personagens de diferentes crenças e histórias, como por exemplo, Iemanjá, Perséfone e outras. Sempre seguindo o período do ano em que a deusa se encontra.
Para isso, são realizadas oito celebrações de acordo com a roda do Ano Celta (calendário que simboliza a concepção de tempo dos pagãos e Celtas). As cerimônias têm o objetivo de fazerem as integrantes se conectarem com os ritmos do nosso planeta, para isto, as quatro estações existentes na Terra servem como guias de frequências e influências no sexo que de frágil, não tem nada.
– O projeto representa um fortalecimento do feminino e um resgate ancestral. Com as práticas de danças, rituais e partilha nos fortalecemos enquanto coletivo. Traz a importância de reverenciarmos e agradecermos a ciclicidade da natureza, nossa grande mãe, que nos proporciona a oportunidade de nascimento, morte e renascimento, da terra em suas infinitas ofertas de alimento, aprendizados e contemplação, e de nós, homens e mulheres – explica Claudiane.
Ela tem a ajuda das três das colaboradoras e facilitadoras: Julia Laitano, 32 anos; Natália Nabas, 27, e Stephanie Antoniet Mella, 34, e de outras pessoas da área de Gineterapia, que aplicam fundamentos de antigos ensinamentos, como, por exemplo: a Antiga Tradição das Mulheres, Artes da Deusa e das Mulheres Medicina. Os cronogramas envolvem workshops, terapias e outras práticas de saúde física e mental.
Continua depois da publicidade
Mais de 400 mulheres já fizerem parte dos 19 encontros que aconteceram até o momento em diferentes locais da Capital.
– Quem vai, se nutre com as vivências terapêuticas, tem a oportunidade de expressar o poder feminino, a confiança, a cura, e muitas afirmam de nos encontros obtiveram desejos realizados – conta.
A próxima programação será durante o solstício de outono, no Jardim botânico de Florianópolis, em 24 de março, das 14h às 17h, quando será celebrada a face da deusa Mãe. Mais informações pela página do projeto.
Conheça outras mulheres que fazem a diferença.
Veja mais fotos: