Na semana que antecedeu à realização do clássico Avaí e Figueirense pela Copa JH, diretores dos dois clubes reuniram-se e decidiram que a renda e as despesas do jogo seriam divididas. Isso foi amplamente divulgado pela imprensa e com elogios, pois finalmente havia sido feito um acordo de cavalheiros, demonstrando o tão esperado grau de maturidade esportiva. O despacho O Figueirense protestou junto à FCF, que enviou a representação ao Clube dos 13, reclamando o desconto na sua cota da renda, que seria referente às despesas do jogo. No último dia 25, o presidente Fábio Koff, juiz de Direito aposentado, deu o seguinte despacho: “Acolho a pretensão do Figueirense, que está embasada no regulamento da Copa. Providências. 25 de novembro de 2000”. Conclusão O Avaí não entendeu o despacho do presidente Koff, afinal, havia sido acordado que a renda e as despesas seriam divididas e, pelo jeito, só a renda entrou nas contas, as despesas todas ficaram com o representante da casa, segundo a diretoria avaiana. O clube vai recorrer, até porque o despacho cita o regulamento, mas não especifica o artigo e tão pouco oferece detalhes. É curto e grosso. Mão-de-ferro Perguntar não ofende: a representação do Figueirense contra o Avaí não deveria ser encaminhada ao Tribunal? O presidente Fábio Koff tem o poder de, autoritária e isoladamente, decidir uma representação sem ouvir a parte atingida? A classificação O Criciúma precisa trazer algum ponto de Caxias do Sul hoje à tarde. Se vencer, pode encaminhar a classificação entre os oito. É o jogo mais difícil dos três que restam. Depois, o Brasil em casa e o Marcílio Dias em Itajaí. Realidade Feita toda a matemática envolvendo os clubes que ainda podem alcançar a classificação, chegou-se à conclusão de que o Figueirense precisa trazer mais do que um ponto de Pelotas para se garantir entre os quatro primeiros. Um simples empate, ou seja, um ponto, ainda não seria o suficiente como imaginamos. Mas como? Comentei ontem com Fernando Scherer o exagero, ou quem sabe a precaução, do Comitê Olímpico Internacional, distribuindo 50 mil camisinhas na Vila Olímpica. Resposta rápida do nosso nadador: “Prá mim não deram nenhuma.” “E então?”, indago. “Tás querendo saber muito.” Malas O Atlético Paranaense jogou amistosamente ontem à noite em Chapecó. O ônibus que levou a delegação paranaense chegou cheio de malas. Eram de jogadores que, dependendo da atuação, seriam contratados e já ficariam para a Seletiva do Estadual.

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