Não havia como segurar. A torcida exigiu e a diretoria teve que atender. Depois de muitas horas de reunião, o Avaí definiu a saída do técnico Roberto Cavalo, não só para dar uma satisfação à torcida, como também para remotivar o time. Certo ou errado, era preciso tomar uma decisão. Como sempre, sobra para o técnico, cuja posição estava insustentável. A renovação Louvável, e até certo ponto necessária, a renovação que a FCF está empreendendo na arbitragem catarinense. Aqui mesmo já foram feitos registros positivos em relação a alguns novos nomes. Parece, entretanto, que a FCF está querendo imitar o Avaí, colocando todos os jovens de uma só vez e em momentos inoportunos. Ou alguns estão começando a usar salto alto, ou enganaram no início e estão botando as manguinhas de fora. Amarelou João Fernando, que alguns chamam pelo apelido de Dadá, mostrou fragilidade, domingo, na Ressacada. Não teve a coragem de expulsar Alexandre Gaúcho, do Kindermann, que já havia recebido um cartão amarelo e cometeu falta desclassificante quando o jogo ainda estava 1 a 0. Errou muito nas faltas e inventou um pênalti para fazer média com o Avaí, quando o jogo estava 3 a 0. Se continuar, não vai longe. O oficial Jeferson Schmidt, de assistente a árbitro da CBF, oficial da Polícia Militar, deixou o pau roncar em Lages e teve muita dificuldade para terminar o seu trabalho. O torcedor pergunta: era o homem para dirigir jogo tão importante? Retorno Depois de passar seis meses fora dos gramados devido a uma lesão de ligamento no joelho, Marquinhos retornou domingo aos gramados e teve uma pequena participação na equipe de amadores do Bayer Leverkusen. Venceu por 3 a 0 e Marquinhos jogou 30 minutos. O Bayer é o terceiro colocado no campeonato. Crise técnica Difícil a situação do Avaí no Campeonato. Com um futebol sem qualidade, sem esquema tático e sem elenco, os resultados não poderiam ser outros. A falta de dinheiro e a demora nas contratações – por sinal equivocadas – fizeram com que o técnico não conseguisse até agora formar um time em condições de chegar a algum lugar. E agora? O presidente do Avaí, Flávio Félix, contrário à demissão do técnico, foi voto vencido. O problema agora é quem será o novo treinador. Ontem mesmo circulavam vários nomes. Se depender do torcedor, Alexi Stival (Cuca) é pole position. Via crucis A Chapecoense continua sem vencer. E o que é pior: deixou escapar a grande oportunidade no domingo, contra o Alto Vale. Em Chapecó também tivemos problemas na arbitragem de Iolando Marciano Rodrigues. Airton Parisotto, diretor da Chapecoense, contido pelo policial, anuncia abandono ao futebol, sob pena de não se responsabilizar pelos seus próprios atos. “Estão armando”, diz ele.
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