Aqui no Brasil temos a mania de tentar copiar tudo que os europeus fazem no futebol, na falsa ilusão de que lá tudo é perfeito. Nessa cega perseguição acabamos muitas vezes banalizando a nossa própria história, nosso estilo de jogo, nossa cultura. Vivemos num país com dimensões continentais, reunindo hoje mais de 800 clubes profissionais. Como acomodar todos somente em divisões nacionais? Respondo: impossível! Os estaduais ainda são fundamentais.

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Por muitos anos os Estaduais representaram o glamour das competições. Foram neles que nasceram as grandes rivalidades do nosso futebol. Além da geração de empregos diretos e indiretos e a velha rivalidade, os estaduais ainda desempenham um dos papeis mais importantes na preservação da nossa maior tradição: a revelação de talentos.

Sim, o talento raiz, aqueles descobertos muitas vezes na várzea, nas peladas e que acabam se transformando em soluções técnicas e esperanças de rentabilidade para a grande maioria no Brasil: os clubes de menor investimento.

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Minha expectativa é enorme para o início do Campeonato Catarinense. Principalmente com esse desafio de ampliar ainda mais a cobertura da NSC. Você pode esperar uma integração cada vez maior entre nossos veículos e profissionais. E, claro, muita interatividade com o torcedor, peça fundamental nesse cenário.

Depois de mais de 20 anos atuando em grandes coberturas no Brasil e no mundo, sinto o mesmo frio na barriga. A curiosidade é enorme em acompanhar de perto os clubes e os talentos locais. Rivalidade já percebi que tem de sobra. O campeonato é catarinense, mas pode apostar, para a NSC será a nossa Copa do Mundo!