O ano de 2017 não foi de grandes vitórias para o torcedor do Figueirense. Numa comparação com o rival Avaí, dá para cravar que a torcida alvinegra teve um nível de sofrimento muito maior. O time foi mal dentro de campo, quase caiu no Catarinense e na Série B, foi eliminado da Copa do Brasil e da Primeira Liga, e ainda viu a chegada da nova gestão com uma figura que, para o bem ou para o mal, ficou marcada para a torcida. Confira!
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Eliminação da Copa do Brasil no Acre
O Figueirense foi jogar no Acre, contra o Rio Branco. A expectativa era de passar por cima do rival, mas não foi o que aconteceu. No dia 16 de fevereiro, o Alvinegro perdeu por 1 a 0, gol do glorioso Leo Fernandes, e despachou o Furacão logo na primeira fase do torneio. A derrota teve uma consequência: demissão de treinador.

Cai o primeiro técnico
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Marquinhos Santos, que estava no clube durante o rebaixamento à Série B em 2016, responsável por montar todo o grupo, foi demitido no Acre mesmo e nem retornou para Florianópolis. Primeiro vexame do ano.

O segundo treinador
No mesmo dia que demitiu Marquinhos Santos, o Figueirense tratou de anunciar Márcio Goiano. Identificado com o clube, o objetivo de Wilfredo Brillinger era ter um treinador que agradasse a torcida. Não deu muito certo, já que o Figueira quase foi rebaixado no Catarinense, se salvou em um pênalti mal marcado contra o Almirante Barroso e convertido por Bill. Em 14 de junho, após 21 partidas, quatro vitórias, oito derrotas e nove empates, ele foi demitido.

Cabo não aguentou
No dia 15 de junho o Figueirense anunciou Marcelo Cabo, o terceiro técnico com o nome começando com a letra “m” em 2017. A passagem dele não foi muito longa. Com 26,6% de aproveitamento em 10 jogos (duas vitórias, dois empates e seis derrotas), Cabo e o superintendente Carlos Arini foram mandados embora.
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Goleiro Fábio foi de táxi
Na retrospectiva não poderia faltar o fato mais pitoresco do futebol catarinense, e foi justamente no Figueirense. O goleiro Fábio, com apenas um jogo, fez história. No dia da estreia, 30 de maio, o camisa 1 realizou uma verdadeira proeza: engoliu um frango do meio campo e abandonou o time no vestiário, indo embora para casa de táxi. Abalado com um problema familiar, além da falha, ele nunca mais voltou para o Figueirense.
O salvador da Cruz
No dia 7 de agosto o Figueirense anunciou a contratação de Milton Cruz. O objetivo, a essa altura da Série B, era um só: evitar o rebaixamento para a Série C, o que seria um fiasco. O trabalho não foi fácil, mas o time conseguiu uma sequência de vitórias em casa que ajudou na missão. A vaga na Segundona foi sacramentada apenas na penúltima rodada, com o Guarani empatando com o Luverdense e tirando uma tonelada das costas do treinador, que teve o contrato renovado e continuará para 2018.
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O meteórico Bourgeois
Responsável por trazer Milton Cruz e “homem de mídia” da nova gestão alvinegra, que botou para escanteio o presidente Wilfredo Brillinger, Alex Bourgeois fez do clube uma verdadeira vitrine. Fazia questão de aparecer em tudo que conseguia, e também foi responsável por trazer de volta o ídolo Fernandes ao clube.
Mas em outubro o caldo do francês azedou. Claudio Vernalha, que hoje comanda o clube, pediu a saída de Bourgeois.
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