O ano do Avaí terminou com o rebaixamento para a Série B, mas começou de forma surpreendente. Comandado por Claudinei Oliveira, que levou o time de volta à elite em 2016, o Leão brigou do início do fim da temporada pelos seus objetivos. Não conquistou nenhum, é verdade, mas conseguiu lançar um atleta, viu o maior ídolo bater um recorde e terminou a temporada com o presidente eleito pelos sócios. Confira!
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Turno de luxo no Catarinense
Com uma rodada de antecedência, o Avaí conquistou o turno do Catarinense 2017. A campanha da equipe azurra foi espetacular, com seis vitórias e três empates, de forma invicta. A confirmação foi na vitória em cima do Almirante Barroso, com o zagueiro Alemão correndo para o abraço após marcar dois gols no jogo. O título do turno garantiu o Avaí, de forma antecipada, na final do campeonato.
Final do Estadual
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A decisão do Estadual foi contra a Chapecoense. Na Ressacada, o Verdão venceu por 1 a 0, gol de Luiz Antônio. Mas a partida foi marcada pela expulsão do lateral Capa, no primeiro tempo, após dar uma cotovelada em Moisés Ribeiro. O árbitro Héber Roberto Lopes deu o vermelho direto para o jogador avaiano. Após o gol, Andrei Girotto levantou o braço na altura do rosto de Leandro Silva e também foi expulso.
Na partida de volta, em Chapecó, o Leão venceu por 1 a 0, gol de Leandro Silva, mas por ter feito mais pontos somando as duas primeiras fases a Chape ficou com o título.
Kozlinski e estreia de Maicon
Maurício Kozlinski foi eleito o melhor goleiro do Campeonato Catarinense, não vinha cometendo erros graves na Série A. Ao menos até o dia 21 de junho. Contra o Fluminense, o arqueiro avaiano tentou driblar Henrique Dourado dentro da área, acabou não se dando bem com a bola e o artilheiro do Brasileirão fez o gol.
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Além do erro de Kozlinski, a partida marcou a estreia de Maicon no Leão. E marcou mesmo. Ele fez um gol contra, em outro gol a bola desviou nele e o lateral só foi reaparecer de novo na reta final da Série A.
Marquinhos bate recorde de gols na Ressacada
No dia 8 de novembro a Ressacada conheceu o seu maior artilheiro. Com um gol de falta contra o Bahia, o ídolo Marquinhos superou Décio Antônio e, com 58 gols, se tornou o jogador que mais vezes balançou as redes na casa azurra.
– Eu batalhei para isso. Eu olhei para ele, para minha família. Coincidentemente, o Bahia é o time que mais fiz gols na Ressacada. Fiz o quinto. Tomara que não pare. Lembrei de tudo o que aconteceu – disse o Galego.
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Luanzinho
O ano foi de surpresa positiva no campo, com o meia Luanzinho. A cria da base do clube entrou na equipe profissional como um veterano, fez jogadas importantes e se tornou peça fundamental no esquema de Claudinei Oliveira para buscar as vitórias.
No fim do ano, porém, o jogador, e toda a torcida azurra, teve algo a lamentar. O irmão dele, Renanzinho, faleceu vítima de um câncer.
Rebaixamento
Não dá para negar que o time do Avaí lutou até onde conseguiu para permanecer na Série A, mas não deu. Os vacilos contra Botafogo, Atlético-GO, Coritiba, Ponte Preta e Vitória, todos em casa, foram cruciais para a queda. Além dos erros dos atletas, a arbitragem também meteu a mão grande no time. Contra o Vitória, por exemplo, Júnior Dutra levou uma tesoura dentro da área e o árbitro Felipe Gomes da Silva não deu nada.
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Contra o Flamengo, após anotar um pênalti, o árbitro voltou atrás. A falta de gols também foi um problema sério. O Avaí terminou o campeonato com o pior ataque, 29 gols em 38 partidas. Contra o Santos, empate em 1 a 1, foi justamente um gol, o que poderia dar a vitória, que faltou para evitar a queda.
Eleição de Battistotti
Fechando o ano, no dia 9 de dezembro, pela primeira vez com o sócio tendo direito a voto direto, o Avaí elegeu Francisco José Battistotti como presidente pelos próximos quatro anos. O mandatário estava cumprindo um “mandato tampão” de Nilton Macedo Machado, que renunciou em 2016.
Foram 844 votos a favor de Battisttoti, contra 69 para a oposição. Um verdadeiro marco no futebol catarinense.
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