Henrique
(Foto: Arte NSC)

Sim, ele chegou! Depois de 8 anos utilizando a tecnologia 4G como principal fonte de banda larga sem fio no Brasil, a rede 5G se torna um grande salto evolutivo e que vem acompanhada de muitas promessas de mais qualidade. Nunca vivemos um momento tão conectado à internet antes e, ao colocarmos na pauta o cenário da pandemia, em que aproximadamente 65% das empresas adotaram o modelo de trabalho home office no pico da Covid-19, a crescente é ainda maior e, junto com ela, a expectativa da chegada do 5G no Brasil também.

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A quinta geração das redes móveis vem sendo desenvolvida para comportar todo este crescente volume de dados e informações sendo trocados diariamente por bilhões de dispositivos sem fio espalhados mundialmente com mais estabilidade e qualidade do que temos ao nosso dispor atualmente.

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Pensando no viés da inteligência artificial, soluções como chatbots e outros sistemas envolvendo a I.A. terão um enorme impacto positivo, pois o 5G auxiliará no ganho de agilidade nas chamadas de API em nuvem, por exemplo. Neste contexto, o interesse em torno do 5G por parte de todas as empresas de tecnologia é rodeado pelo mesmo motivo: velocidade.

Quais as possibilidades que você terá com o 5G?

A resposta em torno do benefício individual ao utilizarmos a rede 5G está muito ligada também à expectativa do universo corporativo. Pense em um cenário em que será possível que toda a sua cidade esteja mais conectada; certamente as coisas acontecerão muito mais rápido. Aicha Evans, vice-presidente corporativa da Intel, ressalta a questão do ganho da eficiência: “O 5G deixará a internet das coisas muito mais eficiente e eficaz se pensarmos em um espectro de eficiência. Cada aparelho e rede criados com base na internet das coisas utilizará apenas o que for necessário e quando aquilo for necessário, sempre na medida exata, em vez de simplesmente consumir o que estiver disponível”.

A promessa de ganho é gigantesca mas, para dar conta de uma evolução desta magnitude, precisamos estar preparados. Certamente não dá para começarmos a utilizar todos os potenciais dispositivos tecnológicos (drones, carros autônomos, lâmpadas, sua cafeteira e qualquer outra coisa) conectada à internet do dia para a noite porque nossas redes não estão preparadas (e nem foram pensadas) para isso. Mas, vamos chegar lá!

Em 2014, apenas 2 anos após a chegada do 4G no Brasil, a GSMA (organização do setor que representa os interesses das operadoras de redes móveis em todo o mundo), já havia estabelecido alguns critérios para orientar o processo de implantação das redes 5G. Alguns destes que podemos destacar são:

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● O novo 5G deve consumir até 90% menos energia que as redes 4G atuais;

● O tempo médio de conexão entre aparelhos móveis deve ser inferior a 5 ms (milissegundos) comparado aos 30ms das redes 4G;

● A possibilidade de conexão de aparelhos por área deve ser 50 a 100 vezes maior que o atual.

Como está o 5G no Brasil?

Embora saibamos de tudo isso, o 5G ainda é um assunto novo para nós. Até a sua efetiva chegada aos aparelhos em massa, existem muitos desafios técnicos e de regulamentação e, por isso, sua liberação no Brasil ainda está em andamento.

No exterior, já existem algumas aplicações na prática, principalmente na Coreia e nos Estados Unidos, porém, também em forma de teste. Além disso, a evolução nestes países pode dar uma desacelerada considerando a discussão entre China e USA, que afastou a Huawei, uma das principais empresas de 5G do círculo de avanço sobre o assunto.

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Enquanto o novo 5G de fato não chega por aqui, ficaremos na expectativa e já imaginando os incríveis ganhos que teremos com a sua aplicação.

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