Na partida deste domingo, os treinadores Emerson Nunes e Ricardo Drubscky estavam no comando de Avaí e Criciúma com os ouvidos atentos às torcidas. Os dois técnicos chegaram para o jogo com as relações estremecidas com o torcedor e o zero a zero sob o forte calor que assolou o Estádio da Ressacada não ajudou nenhum dos dois. Mas também não largou a guilhotina sobre seus cargos.

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À beira do gramado, os dois treinadores não sentaram nem um minuto enquanto a bola rolou. Emerson Nunes gesticulava, reclamava da arbitragem, colocava a mão no queixo como quem pensava no que fazer. Ricardo Drubscky preferia parar de caminhar, colocar as mãos na cintura e olhar com reprovação para o campo. As paradas técnicas eram sinônimo de água para os jogadores e muitas palavras dos treinadores.

Se por um lado os erros de ataque indignavam a torcida do Avaí, o volume de jogo aliviou a bronca sobre o treinador Emerson Nunes. O contrário aconteceu para Ricardo Drubscky, a falta de ofensividade no segundo tempo geraram vaias mais acintosas do tricolores. Ainda assim, o Tigre segurou o Avaí e garantiu mais um ponto na conta.

– Não foi mal resultado – avaliou Drubscky quanto as críticas da torcida – Nós arrancamos um empate contra um time que estava desesperado. Não entendo a cobrança de que o time esteja pronto rapidamente, em menos de 20 dias. A equipe não vai ficar redonda em meia dúzia de jogos.

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Já Emerson Nunes, que está em situação mais complicada dentro do Avaí, disse não saber até quando fica no cargo. O clube deve oficializar a parceria com a L.A Sports e mudanças podem ocorrer.

– Não procurei e ninguém falou nada sobre o meu cargo. Eu sou um cara frio e tenho convicção do meu trabalho, todo mundo tenho opinião, eu tenho que tomar as decisões que me competem. Essas vaias a mim, não atinge não. A mim, cabe trabalhar – avaliou Emerson Nunes.

Agora o Criciúma tem pela frente a Chapecoense, no próximo domingo. Já o Avaí encara o Brusque nesta quinta-feira, e depois o clássico contra o Figueirense no domingo.

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