Se o intervalo de um jogo é o período em que os times aproveitam para dar aquela respirada, corrigem os erros e analisam quais foram os acertos para voltar a repeti-los no segundo tempo, no JEC a situação anda diferente.

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Passados dez jogos do Campeonato Catarinense, a irregularidade tem sido a marca registrada do Tricolor, que tem feito bons primeiros tempo, mas perdido rendimento na etapa final. Contra o Figueirense, às 16 horas de domingo, na Arena, repetir essa história pode custar caro.

Os números da campanha do Tricolor traduzem a queda de rendimento na segunda metade das partidas. Dos 23 gols feitos, o time balançou as redes 16 vezes no primeiro tempo e apenas sete no segundo. A defesa também tem funcionado melhor na etapa inicial. São sete gols sofridos até o intervalo, contra nove após o recomeço dos jogos.

Diante da Chapecoense, no último domingo, a mudança de postura na etapa complementar foi determinante para o time voltar de Xanxerê sem os três pontos na bagagem. A equipe do técnico Artur Neto foi para o intervalo vencendo por 2 a 1, mas levou a virada para 3 a 2.

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O volante Marcus Vinícius não acredita que o cansaço tenha atrapalhado. Para ele, a falta de entrosamento também não é justificativa. O que faltou, na sua avaliação, foi conseguir encaixar um contra-ataque.

– Nosso time pecou no sentido de não conseguir encaixar uma boa jogada no segundo tempo. Às vezes, pelas circunstâncias dos jogos, o segundo tempo fica mais difícil -, justifica o jogador.