Santa Catarina continua bem colocada no ranking de transplantes de órgãos nacionais. De acordo com dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o Estado se destaca pelo número de voluntários. No ano de 2013, a média de SC ficou em 26,8 doadores por milhão de habitantes. Isso coloca SC no topo do ranking quando o assunto é voluntários para doações, posição que ocupa há cinco anos.
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Segundo a SC Transplantes, até dezembro de 2013 foram feitos 1174 transplantes, 139 a mais do que em 2012. Outro motivo para comemorar foi o fato da fila de espera por uma doação ter diminuído em relação ao ano passado, que caiu de 1401 para 1206.
Como posso ser doador?
– Hoje, no Brasil, para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, em nenhum documento. Basta comunicar a família do desejo da doação, que só ocorre após autorização familiar.
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Que tipos de doador existem?
– Doador vivo – Qualquer pessoa saudável que concorde com a doação. Pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Os não parentes só podem doar com autorização judicial.
– Doador cadáver – São pacientes em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com morte encefálica, geralmente vítimas de traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico como qualquer outra cirurgia.
Quais órgãos e tecidos podem ser obtidos de um doador cadáver?
– Coração, pulmão, fígado, pâncreas, intestino, rins, córneas, veias, ossos e tendões.
Para quem vão os órgãos?
– Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado e controlada pelo Ministério Público.
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Como posso ter certeza do diagnóstico de morte encefálica?
– Não existe dúvida quanto ao diagnóstico, pois é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina. Dois médicos de diferentes áreas examinam o paciente, sempre com a comprovação de um exame complementar.
Após a doação o corpo fica deformado?
– Não. A retirada dos órgãos é uma cirurgia como qualquer outra e o doador poderá ser velado normalmente.
Fonte: SC Transplantes