O balanço da tragédia ocorrida durante a peregrinação a Meca chega a pelo menos 1.687 mortos, de acordo com números divulgados por 31 países – a pior catástrofe na história do Hajj.
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Desde o boletim oficial com 769 mortos informado em 26 de setembro, dois dias após o drama, as autoridades sauditas não divulgam notícias atualizadas. Também não há informações sobre as nacionalidades das vítimas.
Segundo governos estrangeiros e comissões nacionais de peregrinação, o número de mortos mais do que dobrou em relação ao balanço do reino. Além disso, vários peregrinos continuam desaparecidos após o tumulto, que levou à tragédia em Mina, próximo a Meca.
Até então, a mais grave tragédia já registrada durante uma peregrinação muçulmana remontava a 2 de julho de 1990, quando um tumulto em um túnel de Mina deixou 1.426 mortos – asiáticos em sua maioria.
A seguir a contagem de corpos por nacionalidade, de acordo com esses países:
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– Irã: 464 mortos
– Egito: 177 mortos
– Nigéria: 145 mortos
– Indonésia: 127 mortos
– Índia: 101 mortos
– Paquistão: 87 mortos
– Bangladesh: 79 mortos
– Níger: 72 morts
– Senegal: 61 mortos
– Mali: 60 mortos
– Chade: 52 mortos
– Benin: 34 mortos
– Marrocos: 33 mortos
– Etiópia: 31 mortos
– Sudão: 30 mortos
– Argélia: 28 mortos
– Burkina Faso: 22 mortos
– Camarões: 20 mortos
– Costa do Marfim: 14 mortos
– Líbia: 10 mortos
– Somália: 8 mortos
– Quênia: 6 mortos
– Tunísia: 7 mortos
– Gana: 5 mortos
– República de Maurício: 5 mortos
– Tanzânia: 4 mortos
– Burundi: 1 morto
– Iraque: 1 morto
– Jordânia: 1 morto
– Omã: 1 morto
– Holanda: 1 morto
* AFP